As contas de eletricidade terão uma bandeira verde em abril, sem custo adicional nas tarifas de energia, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira. Em março, a bandeira verde também estava em vigor.
Segundo a Aneel, ao longo do mês, as chuvas contribuíram para recuperar os níveis dos principais depósitos hidrelétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão, segundo a agência, é de que as condições hidrológicas continuem favoráveis em abril, apesar do mês em que se inicia a transição entre os períodos chuvoso e seco.
A Aneel também informou que a definição da bandeira considerava medidas para combater a propagação da nova pandemia de coronavírus em todo o país. “Além disso, foram consideradas novas previsões de consumo de energia, tendo em vista medidas de combate à propagação da pandemia de Covid-19 no país, com indicação de redução da carga de energia em abril e maio”, diz a nota. .
Essa perspectiva, segundo a Aneel, refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). PLD e GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser ativada.
No sistema de bandeira tarifária, em vigor desde 2015, a cor verde não é cobrada extra, o que indica condições favoráveis à geração de energia no país. Na bandeira amarela, a taxa adicional é de R $ 1.343 por cada 100 kWh consumidos.
A bandeira vermelha pode ser ativada em um dos dois níveis carregados, dependendo do número de usinas termelétricas ativadas. No primeiro nível, a sobretaxa é de R $ 4.169 por 100 kWh. No segundo nível, o custo adicional é de R $ 6.243 por 100 kWh.
Os indicadores de taxa indicam o custo da energia gerada e possibilitam que os consumidores a usem conscientemente. Antes do sistema, o custo da energia era transferido para as taxas no reajuste anual de cada empresa, com a incidência da taxa básica de juros.