Com a rotina alterada por Pandemia de covid-19, os moradores das periferias têm relatado uma série de golpes enviados pelo WhatsApp. Um desses moradores é Silene Alves, que mora no Rio Pequeno, oeste de São Paulo. Em uma entrevista à Quebrada Tech, ela diz que criou suas próprias estratégias para evitar cair em armadilhas por roubo de dados pessoais e informações confidenciais.
Por Tamires Rodrigues
Silene Alves, moradora do Rio Pequeno, oeste de São Paulo, está longe de ser sua família e amigos mais próximos devido ao isolamento social causado pela pandemia de COVID-19. Assim, a troca de mensagens através de Formulários Tornou-se uma das principais maneiras de se reconectar com seu círculo de relacionamentos pessoais.
Sua maior motivação é conhecer o estado de saúde dos familiares. Pouco antes de falar com ele Broken TechAlves estava conversando com sua irmã em Whatsapp. “Lá, no Ceará, para minha mãe, para minhas irmãs, eu ligo diretamente, todas as noites, todos os dias. É realmente uma ligação e também falo no WhatsApp”, diz ele.
“A única maneira de estarmos juntos com a família e os amigos agora é através rede socialEi? Então é isso que estou fazendo “, acrescenta.
Em uma dessas conversas com uma de suas irmãs que moram no Ceará, Alves ficou surpreso com uma mensagem sobre o Suporte do FGTS. “Ela disse que o FGTS estava nos liberando uma doação de R $ 1.050, então perguntei à minha irmã de quem ela a havia recebido. Ela disse: alguém me enviou”, diz ela.
“Entrei para o Facebook e foi logo ali. Havia uma empresa na Caixa que dizia ter direito a R $ 1.050 “, diz Alves. Ele acessou o link para descobrir quais documentos seriam solicitados para receber o benefício. “Você pediu meu CPF, meu Dados e outras coisas. Ele me pediu meu CPF e meus documentos, eu já estava de costas. Então eu disse que não vou entrar nisso aqui, não. “
Suspeitando que nenhum benefício foi divulgado em seu nome, Alves pediu ajuda à filha. “Mostrei à minha filha e disse: olhe aqui para mim, parece que tenho o direito. Ela olhou e disse: isso não é seguro, não.”
Depois que a filha confirmou suas dúvidas, Alves enviou uma mensagem para a irmã no Ceará avisando-a da estragou tudo.
Sobre ele Caixa Econômica Federal, a afirmação é muito clara: “O pagamento da retirada emergencial do FGTS será feito exclusivamente através de um crédito na Digital Social Savings, aberto automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O movimento do valor da retirada emergencial pode, inicialmente, ser feito em através do uso do aplicativo Caixa Tem, sem nenhum custo, evitando a movimentação de pessoas para agências “.
O site destaca ainda que o direito de retirada é para todos os correntistas do FGTS com saldo, inclusive contas ativas e inativas, no valor de até R $ 1.045 por trabalhador.
Dois dias depois, Alves ainda estava pensando no que havia acontecido e decidiu ir a uma agência da Caixa para realizar algumas transações bancárias e decidiu confirmar suas suspeitas. “Peguei e mostrei para a garota da Caixa e ela disse que estava errado, que não existia. Então eu disse: graças a Deus”, diz ele.
Cultura da dúvida
A maior fonte de pesquisa para verificar se as informações que você recebe são falsas para suas filhas mais novas. Alves diz que um dos fatores mais importantes para confiar no perfume das filhas para descobrir se uma história é falsa ou não é o fato de ele acreditar notícias falsas elas fazem parte de uma cultura de gerar filhas e, portanto, seria mais fácil para elas interpretar as informações. “Não tenho a velocidade que você tem quando tem 18 ou 20 anos para entender a comunicação nas mídias sociais. Estávamos um pouco atrasados, não tínhamos essa vida de ter Telefone celular na mão”.
A ferramenta que Silene mais usa em telefones celulares é o WhatsApp. Segundo ela, é nesta aplicação que ela recebe as notícias mais falsas. Sou pago de vez em quando, não diariamente, mas de vez em quando recebo uma mensagem que precisamos compartilhar com dez pessoas para vencer. Eu não sei o que, então você fica nessa coisa, certo? “
“Atualmente, eles também enviaram uma conta do WhatsApp que diz que temos direito a uma cesta básica, apenas para que eu tenha direito, tive que enviar uma mensagem para dez contatos”, lembra ele. Esse tipo de mensagem serve para ativar sua cultura de dúvida ao usar o aplicativo.
Ao receber esta mensagem, Alves questionou a pessoa que enviou a mensagem. “Eu pensei que era um pouco estranho, então perguntei à garota se era seguro e ela disse: Silene, eu não sei se é seguro, eles enviaram para mim”. .
Para Alves, suas maiores dificuldades com o telefone celular não estão relacionadas à compreensão das funcionalidades dos aplicativos, mas à organização e compreensão de um grande volume de informações que devem ser filtradas como verdadeiras ou falsas.