No final do ano passado, esperava-se que Hebe, a série seria exibida no início de 2020 em Balão. A estação tem a tradição de exibir microsséries em sua rede de Ano Novo, e Hebe Seria a atração. No entanto, isso não aconteceu. Hebe Foi lançado em dezembro de 2019, na Globoplay, e as minisséries que abriram o ano da rede foram uma repetição de O Auto dá pena.
Sem subestimar O Auto dá penamas Hebe merecia esse espaço. Afinal, a produção realmente se parece com a minissérie de Ano Novo da Globo. Em 10 capítulos, a série aborda a trajetória de Hebe Camargo, uma das figuras mais importantes e estimulantes da história da televisão. Sua vida é panfletica, no melhor sentido da palavra, pois Hebe tem a trajetória clássica da garota de origem humilde que ganhou na vida com seu trabalho.
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Em uma narrativa que vem e passa no tempo, a série Hebe possui um segmento contemporâneo tenso, que mostra os conflitos e doenças do apresentador. Mas também mostra sua origem, de empregada a cantora de rádio. Então, o que você vê na tela é uma reconstrução de um período impecável, boas performances e uma história cativante.
Isso é, Hebe não deve nada a outras minisséries que abriram o ano no Globo, como Maysa, Dalva e Herivelto ou Dercy real. É outra biografia de importante caráter nacional, feita com muito cuidado. Portanto, ele merecia se mostrar no início do ano.
A pandemia provavelmente “colaborou” para Hebe ganhe uma nova oportunidade na TV Globo. Com a peça paralisada, a emissora passou a produzir originalmente lançadas na Globoplay para completar a grade. Embora seja uma solução circunstancial de emergência, a estréia do Hebe na TV corrige um bug. É uma produção popular, no melhor sentido da palavra, que merece uma janela mais ampla que a transmissão.
História da televisão
Créditos de Hebe Deixe claro que a série é uma obra de ficção, “vagamente inspirada na vida de Hebe Camargo”. Ou seja, o trabalho não se compromete com a fidelidade dos fatos, o que fez os amigos do apresentador reagirem. No entanto, a série cumpre sua missão de contar uma bela história e funciona como uma homenagem merecida a Hebe.
Andrea Beltrão não se parece com Hebe, e ela escapou da armadilha de tentar imitá-la. Existem sutilezas, como a maneira de falar e alguns gestos, que complementam o apresentador, em uma composição que funcionou bem. Valentina Herszage, jovem Hebe, é uma surpresa agradável: confiante, doce e muito carismático.
E, mais do que contar a história de Hebe, a minissérie dá uma boa olhada na história da televisão. Junto com o desenvolvimento profissional de Hebe, o espectador é convidado a testemunhar o nascimento e a evolução do veículo, mostrando várias passagens históricas.
Sendo assim, Hebe É uma produção que vale a pena. Muito melhor que o filme de 2019, a série tem predicados e todas as condições para atrair o público ansioso do apresentador.
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