Depois de ganhar o ouro olímpico no Japão no sábado, Dani Alves Ele deve entrar em campo nesta terça-feira, pelas quartas de final da Copa Libertadores, da Liga dos Campeões Sul-Americanos.
Não é certo que jogue, as relações entre Alves e São Paulo estão tensas neste momento devido à questão dos salários não pagos. Mas os torcedores do clube certamente esperam que ele participe do maior jogo do ano do clube até agora, e ainda de um clássico local. O adversário é o atual campeão do Palmeiras, que pode muito bem incluir Gabriel boy, parceiro e reserva de Alves na Seleção Olímpica.
Com o técnico argentino Hernán Crespo, o São Paulo encerrou uma longa espera pelo título no início deste ano ao vencer o campeonato estadual local, onde venceu o Palmeiras, mas em um patamar diferente. Os triunfos do São Paulo na década de 1990 deram ao clube uma relação especial com a Libertadores, enquanto o combativo, organizado e competitivo Palmeiras de Abel Ferreira não abre mão do título sem luta.
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Essas duas etapas – a segunda mão é no estádio do Palmeiras na próxima terça-feira – certamente não serão bonitas. A profundidade da rivalidade local significa que eles podem muito bem gerar mais calor do que luz. Mas mesmo sem os torcedores, devem ser ocasiões de intensidade memorável.
E há, é claro, a certeza de uma seleção brasileira nas semifinais. Na verdade, há mais do que uma chance dos quatro semifinalistas virem do Brasil.
O país contribuiu com cinco das últimas oito equipes que permaneceram em pé. Teriam sido seis se o Internacional convertesse a superioridade em gols e ganhasse na disputa de pênaltis contra o Olímpia, do Paraguai.
A rodada anterior, entre a Copa América e as Olimpíadas, deu às seleções brasileiras uma vantagem incrível. Eles estavam no auge da competição, enquanto todos os outros ainda estavam na pré-temporada. De fato, as seleções brasileiras foram generosamente recompensadas por terem um calendário de clube que não respeita as datas da FIFA.
Era tudo tão desnecessário. Há um intervalo de dois meses entre a semifinal, no final de setembro, e a final, no final de novembro. Não houve necessidade de apressar o início da fase de mata-mata em julho.
Diante de tal cenário, não foi surpresa que os brasileiros se classificassem em massa. Já tem uma vantagem no poder financeiro, o que ficou muito claro na partida entre Atlético Mineiro e River Plate, da Argentina.
O Atlético tem o veterano Hulk, que está se destacando tão tarde em sua carreira como atacante que alguns têm defendido seu retorno à seleção nacional. Também tem Imagem de espaço reservado de Eduardo Vargas da seleção chilena da Copa América, Jefferson Savarino da Venezuela e meio-campista Alan franco do Equador. E ainda há dois argentinos: Matías Zaracho e especialmente o craque Nacho Fernández.
Até o final do ano passado, Fernández foi parte vital da equipe de Marcelo Gallardo no River. Mas ele foi puxado para o norte, e River não esteve do mesmo lado sem ele. O Atlético entra na partida como favorito e será interessante ver o que o astuto Gallardo inventa em circunstâncias difíceis.
Apesar da retumbante derrota em casa pelo campeonato brasileiro no domingo, o primeiro para o novo técnico Renato Portaluppi, o Flamengo é um grande favorito contra o Olímpia. Os paraguaios vão precisar de todo o seu fôlego para segurar os quatro fantásticos do Flamengo: Gabriel Barbosa, Bruno Henrique, Giorgian De Arrascaeta e Everton Ribeiro. Podem ser vulneráveis a contra-ataques: a equipa que conquistou o título em 2019 nunca substituiu adequadamente o defesa-central espanhol. Pablo Mari. E o técnico do Olímpia, Sérgio Orteman, baixou a idade do seu time durante a competição, concluindo após uma vitória por 6 a 1 do Internacional na fase de grupos que seria uma corrida difícil para parar os jogadores. Uma vitória paraguaia, então, seria uma grande surpresa.
E a ação chega ao fim nesta quinta-feira com o confronto das duas únicas equipes que ainda não conquistaram o título, embora tanto o Fluminense do Brasil quanto o Barcelona do Equador tenham chegado à final.
O Fluminense tem um mix de veteranos: atacante da Copa 2014 Fred e craque de 40 anos Bebê – apresentando os produtos mais recentes da estrutura de desenvolvimento juvenil bem-sucedida do clube. E Barcelona é especialmente interessante. Sem a vantagem de altura, são do porto de Guayaquil, são o primeiro lado fora do Brasil e da Argentina a chegar aos quartéis pela segunda vez desde a introdução do formato anual em 2017. E também têm um esplêndido recorde recente contra Rivais brasileiros. Seu sucesso se baseia em um modelo de jogo característico do futebol equatoriano dos últimos tempos, que vem batendo bem acima de seu peso. Eles usam toda a largura do campo, usando asas e asas atléticas, e têm um craque talentoso, seja Damian Diaz ou Gabriel Cortez, para puxar as cordas. Eles podem ser atraentes de assistir, embora possam ter dificuldade em lidar com o contra-ataque do Fluminense. Mas será fascinante ver se o Barcelona sul-americano pode ganhar boas manchetes ao se chocar contra o futebol brasileiro.