Com a ação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 entrando em sua penúltima fase, a Família Mundial do Voleibol comemora o quinto aniversário do Rio 2016, pois hoje marca o dia em que o Brasil abriu suas portas para o que seria uma quinzena inesquecível. Para o vôlei e o vôlei de praia.
O legado do Rio 2016 pode ser melhor entendido na Escola Cícero Penna, em Copacabana, convertida na Casa do Vôlei das Olimpíadas. A escola foi completamente reestruturada e reformada antes de receber mais de 3.000 visitantes de 5 a 21 de agosto e ganhar o prêmio “Casa de Hospitalidade Rio 2016”. Após o encerramento do capítulo olímpico do Rio 2016, mais de 600 alunos puderam desfrutar de uma escola totalmente reformada e usar as quadras de vôlei construídas ao longo da estrada na praia.
Claro, foi o esporte que ganhou destaque no Rio, já que o vôlei e o vôlei de praia se consolidaram entre as modalidades mais demandadas do programa olímpico. As duas disciplinas combinadas foram os esportes mais assistidos nos Jogos, gerando 2,6 bilhões de horas de exibição em todo o mundo (IOC Data Report). Nas duas semanas inteiras, os dois esportes foram os ingressos mais procurados da cidade, com lotação e locais lotados na Arena do Maracanãzinho (coberta) e no Estádio de Copacabana (praia).
No vôlei, o Brasil, os campeões olímpicos Pequim 2008 e Londres 2012 aspiravam a três vitórias consecutivas ao conquistar a glória máxima em casa. A China tinha outros planos, no entanto, para destronar os atuais campeões por 3 a 2 em uma surpresa surpresa nas quartas de final. Eles iriam derrubar a Holanda e depois a Sérvia para reivindicar o ouro no Rio, seu terceiro título olímpico depois de Los Angeles 1984 e Atenas 2004.
E com esta vitória, a lenda do voleibol chinês Lang Ping cimentou seu lugar na história do vôlei olímpico ao se tornar a primeira pessoa no vôlei de salão feminino ou masculino a alcançar o sucesso olímpico como jogadora e técnica.
Enquanto isso, na competição masculina, o anfitrião Brasil voltou rugindo nas oitavas de final depois de quase cair na fase de grupos. Eles desmantelaram a Argentina por 3 a 1 e a Rússia por 3 a 0 nas quartas de final e nas semifinais, respectivamente, antes de derrotar a Itália em uma emocionante disputa pela medalha de ouro em cinco sets. Foi uma vitória mágica para a nação-sede e um dos momentos decisivos dos Jogos Rio 2016 até hoje. Cinco anos depois, a competição em Tóquio parece ser tão empolgante e disputada quanto no Rio.
Para não ficar atrás, o vôlei de praia trouxe o espírito da festa ao icônico e construiu o Estádio de Copacabana com capacidade para 12.000 pessoas nas areias da lendária praia de Copacabana para 54 partidas. Na competição masculina, foi novamente o anfitrião Brasil quem saiu vitorioso com Alison Cerutti e Bruno Oscar Schmidt vencendo em dois sets sobre os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo.
Em Tóquio 2020, nenhum dos finalistas do Rio 2016 participará da disputa pela medalha de ouro, com Bruno Oscar Schmidt e Alison Cerutti, agora em times separados com novos parceiros, eliminados nas oitavas de final e quartas de final respectivamente, enquanto Nicolai e Lupo perdido. nas quartas de final contra Cherif Younousse e Ahmed Tijan do Catar.
Enquanto isso, a história se fez história na competição feminina quando as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst surpreenderam outra nação anfitriã ao derrotar as brasileiras Agatha Bednarczuk e Barbara Seixas em dois sets. Foi a primeira vez que uma nação europeia conquistou a medalha de ouro no vôlei de praia feminino. Cinco anos depois, Ludwig, recém-associada a Maggie Kozuch, não conseguiu repetir seu sucesso no Rio 2016 em Tóquio 2020, perdendo nas quartas de final para Alix Klineman e April Ross, da seleção americana.
O Rio 2016 também viu o fim da impressionante disputa pelo título olímpico de Kerri Walsh Jennings, dos Estados Unidos, com três vitórias consecutivas em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012, embora tenha conseguido levar o bronze para casa com April Ross.
Agora, com as competições de vôlei e vôlei de praia Tóquio 2020 dando início a um dia de ação semifinal eletrizante, fica claro que a força do legado olímpico Rio 2016 vive em Tóquio. Aqui, a qualidade da competição tem sido excepcional, já que times de todo o mundo procuram deixar sua marca na história olímpica.