Candidatos da IFood entregam mais que o dobro após o surto de coronavírus – 04/01/2020

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) – O aplicativo iFood brasileiro viu o número de candidatos a trabalhos de entrega de plataformas mais que dobrar em março, disse um executivo à Reuters em um momento em que a rápida disseminação dos combustíveis para coronavírus teme o desemprego. na maior economia da América Latina

A epidemia, que segundo o Ministério da Saúde havia matado 201 pessoas no Brasil até terça-feira, levou as autoridades a interromper atividades que não apenas obrigaram algumas empresas a demitir ou retirar funcionários, mas também prejudicaram a renda dos trabalhadores. informal.

Embora desafiador para muitos, as medidas de isolamento social têm alimentado a demanda por compras de supermercado e entregas de refeições, tornando o iFood e outros aplicativos um serviço essencial para a população.

Em março, o iFood, que opera em mais de 1.000 cidades no Brasil, recebeu 175.000 pedidos de candidatos interessados ​​em prover plataformas, em comparação com 85.000 em fevereiro, disse o vice-presidente de finanças e estratégia do iFood, Diego Barreto. em uma entrevista por telefone com a Reuters.

Controlado pelo grupo de tecnologia brasileiro Movile, o iFood atualmente possui 140.000 fornecedores registrados, além de outros 200.000 funcionários subcontratados que atendem diretamente a restaurantes.

“O fluxo tem sido bastante intenso e vemos uma grande mudança no comportamento do cliente em todas as categorias”, disse Barreto, sem relatar o total de pedidos feitos pelo iFood em março.

No entanto, ele disse que o número de restaurantes com pedidos registrados na plataforma iFood atingiu 160.000 em março, 11% a mais que 142.000 em fevereiro.

“Se o pilar dos distribuidores aumentar mais que o dos restaurantes com pedidos, haveria um desequilíbrio … Estamos procurando um equilíbrio de crescimento”, afirmou Barreto.

Na categoria supermercado, em março, a iFood registrou um aumento de 400% nas entregas de produtos de limpeza, incluindo álcool gel, principalmente devido ao armazenamento de itens pelos clientes em meio à quarentena.

A demanda por outros produtos, como peixe enlatado e ingredientes tradicionais da culinária brasileira, arroz e feijão, aumentou 70% e 45%, respectivamente, segundo dados do iFood.

A rival colombiana Rappi também está acelerando a expansão no Brasil, com planos de triplicar o número de assistentes pessoais de compras em supermercados. “E estamos constantemente trabalhando para ter mais parceiros de entrega”, disse a Softbank, uma startup japonesa, em comunicado enviado à Reuters.

No início de março, a Rappi relatou um aumento de aproximadamente 30% em todas as entregas na América Latina nos primeiros dois meses de 2020 em comparação com os últimos dois meses de 2019.

O grupo colombiano, que tem cerca de 200.000 emails em nove países da América Latina, ainda não divulgou seus números de março.

A Uber Eats, o braço de entrega do aplicativo Uber Technologies, está diversificando suas operações para atender à crescente demanda global em meio à pandemia de coronavírus, incluindo uma parceria com o varejista Carrefour SA na França.

No Brasil, o Uber Eats está adicionando novas categorias para usuários em São Paulo a partir desta quarta-feira, após acordos com redes de farmácias, lojas de conveniência e pet shops para oferecer entregas de produtos básicos. O objetivo é expandir esses serviços para outras cidades brasileiras nos próximos dias, informou em comunicado.

(Relatório Gabriela Mello)

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