Câmara dos Deputados do Brasil aprova projeto de educação domiciliar ao Senado — MercoPress

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Câmara dos Deputados do Brasil aprova projeto de educação domiciliar ao Senado

Quinta-feira, 19 de maio de 2022 – 21:13 UTC

/// Os alunos ainda precisarão se matricular em uma escola regular e seu processo será monitorado pelas instituições, não apenas pelos pais ou responsáveis
/// Os alunos ainda precisarão se matricular em uma escola regular e seu processo será monitorado pelas instituições, não apenas pelos pais ou responsáveis

A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou na quinta-feira um projeto de lei que estabelece as condições para o homeschooling, uma tendência que vem crescendo globalmente após os bloqueios do COVID-19.

O projeto básico foi aprovado na quarta-feira e os legisladores retomaram a votação na quinta-feira para rejeitar uma série de emendas antes de levar o projeto ao Senado para aprovação final.

De acordo com a proposta, para se qualificar para o ensino domiciliar, o aluno deve estar matriculado em uma escola regular, que acompanhará o processo. Os pais interessados ​​em ensinar seus filhos em casa devem seguir a Base Curricular Nacional Comum definida pelo Ministério da Educação. Disciplinas e disciplinas adicionais podem ser incluídas na rotina de ensino.

Pelo menos um dos pais ou responsável também será obrigado a fornecer prova de ensino superior ou educação profissional em tecnologia em um curso reconhecido. Eles também não devem ter antecedentes criminais.

O projeto de lei também prevê que a vida familiar e comunitária do aluno não seja afetada e que as atividades educativas sejam realizadas para promover o desenvolvimento integral do aluno, levando em consideração seu desenvolvimento intelectual, emocional, físico, social e cultural.

Será de responsabilidade dos pais manter registros periódicos das atividades e enviar relatórios trimestrais à instituição de ensino onde o aluno está matriculado.

O aluno deve também participar em avaliações anuais de aprendizagem durante o ciclo do ensino básico.

No ensino fundamental e médio, além desses relatórios, deve haver uma avaliação anual baseada no conteúdo curricular, com possibilidade de avanço em cursos e séries, conforme estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Se o desempenho do aluno nesta avaliação anual for considerado insatisfatório, uma nova avaliação será oferecida no mesmo ano.

Os opositores da iniciativa afirmaram que ela vai tirar recursos da educação e sobrecarregar as escolas, que teriam que promover reuniões periódicas para acompanhamento educacional, troca de informações e aplicação de exames. (Fonte: Agência Brasil)

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