BRF suspende uso de máscaras na fábrica do Brasil à medida que casos de COVID caem, rivais não

BRF suspende uso de máscaras na fábrica do Brasil à medida que casos de COVID caem, rivais não

O logotipo do frigorífico BRF SA, que é uma das maiores empresas de alimentos do mundo, é exibido em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, Brasil, 27 de julho de 2017. REUTERS/Nacho Doce/ foto de arquivo

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SÃO PAULO, 17 Mai (Reuters) – A processadora brasileira de alimentos BRF SA (BRFS3.SA) confirmou que o uso de máscaras faciais é “opcional” em sua fábrica de frangos de Carambei a partir de domingo, de acordo com um comunicado enviado à Reuters na terça-feira.

A medida foi detalhada em um memorando interno visto pela Reuters anteriormente.

A empresa disse que o plano reflete uma melhora nos indicadores de COVID-19 no Brasil, um alto índice de funcionários com ciclo completo de vacinação e recomendações das autoridades de saúde.

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Outros grandes frigoríficos do Brasil ainda não mudaram suas políticas de proteção ao trabalhador.

A JBS SA (JBSS3.SA), maior produtora de carne do mundo, disse à Reuters que manterá os requisitos de máscaras em suas unidades como parte de seu protocolo de prevenção à COVID. As processadoras de carne Minerva (BEEF3.SA) e Marfrig (MRFG3.SA) disseram a mesma coisa em declarações separadas.

A Aurora, processadora privada de suínos e aves, mantém o uso de máscaras “nas suas principais fábricas, já que são unidades que exportam para países que assim exigem”.

A China, que baniu seletivamente fábricas de produção de carne no Brasil e em outros países devido a preocupações com o COVID desde o início da pandemia, continua a aplicar medidas rigorosas para conter a propagação do coronavírus.

A fábrica da BRF em Carambei está autorizada a exportar produtos de frango para Hong Kong, Egito e África do Sul, entre outros, segundo o site do Ministério da Agricultura brasileiro.

O uso de máscaras faciais em Carambei continuará sendo obrigatório para trabalhadores de grupos de risco, incluindo maiores de 60 anos ou pessoas imunossuprimidas, informou a BRF.

A suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras estaria em consonância com um acordo nacional modificado assinado entre a empresa e o Ministério Público do Trabalho em relação aos protocolos da COVID, segundo o sindicato de Carambei, citando informações da BRF.

O Ministério Público do Trabalho do Paraná encaminhou perguntas aos promotores do trabalho do estado de Santa Catarina, que não respondeu a um pedido de comentário.

Quando as infecções por COVID-19 começaram a devastar os frigoríficos brasileiros em 2020, algumas empresas, incluindo a BRF, assinaram acordos com promotores do trabalho em diferentes estados com o objetivo de proteger melhor os trabalhadores no local.

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Reportagem de Ana Mano Edição de Brad Haynes, Bernadette Baum e Bernard Orr

Nossos padrões: Os Princípios de Confiança da Thomson Reuters.

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