Vinte anos sem vencer uma Copa do Mundo parecem uma eternidade para uma seleção como o Brasil, que tem o maior número de títulos com cinco, à frente de Itália e Alemanha (ambas com quatro). A derrota nas quartas de final para a Croácia na disputa de pênaltis causou um pequeno terremoto esportivo no paíse depois que Tite anunciou que não comandaria mais a canarinha, abundam as especulações sobre seu sucessor.
A matéria mais recente que está circulando é do UOL, e é um tanto surpreendente, colocando Carlo Ancelotti entre os candidatos sérios.
Ancelotti pelo Brasil?
O UOL informa que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acredita firmemente que a melhor opção para o cargo de Tite é um técnico de renome internacional, mesmo que estrangeiro. Os dois nomes que foram colocados na mesa são os de Pep Guardiola e Carlo Ancelotti. A coisa do Guardiola é uma saudade que vem de longe. Mas essa possibilidade desapareceu, pelo menos no curto prazo, já que o catalão renovou seu contrato com o Manchester City em novembro. que se junta ao clube sky blue até junho de 2025.
Ancelotti, segundo o UOL, agora aparece como forte alternativa. Não passou despercebido o bom desempenho que estão obtendo Vinícius, Rodrygo e Militão, os três jogadores que o italiano moldou de acordo com suas ideias futebolísticas com grande sucesso. O próprio Tite reconheceu o trabalho que fez com Vinicius.
“Ancelotti teve um papel importante na evolução de Vinicius”, disse ele antes do torneio do Catar. “Nesse sentido, muitas vezes me sinto um pouco como um ladrão do trabalho que outros técnicos fazem.”
UOL diz que o A CBF consultou Ancelotti pela primeira vez sobre sua disponibilidade para aceitar o cargo ainda em outubro e que na proposta estava dito que o Brasil poderia esperar até junho de 2023 pelo italiano. Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até 2024 e já comentou na ocasião que após a segunda passagem pela capital espanhola é muito provável que se aposente do banco.
“Depois do Real Madrid, sim, provavelmente vou me aposentar” disse o vencedor de quatro Champions League como treinador em uma recente entrevista ao Prime Video.
“Se o clube me quiser aqui por dez anos, serei treinador por dez anos”, continuou Carlo. “Mas aí eu gostaria de estar com meus netos e sair de férias com minha esposa. São tantas as coisas que você abre mão quando escolhe essa profissão…
“Nunca estive na Austrália; Nunca estive no Rio de Janeiro. Eu gostaria de visitar minha irmã com mais frequência. Infelizmente, não posso fazer isso hoje, então, no dia em que me aposentar, terei todas essas coisas para fazer”.
Essas palavras sugerem que o Brasil terá que encontrar outra alternativa. Mas, como sabemos, tudo pode acontecer no futebol.