Na segunda-feira à tarde (23), o presidente Jair Bolsonaro revogou a medida provisória que criou regras entre empregador e empregado em meio à crise causada pela pandemia de coronavírus, publicada na noite de domingo (22). A medida vinha causando discussões sobre as medidas adotadas pelo Governo Federal. Entre as possibilidades criadas pelo MP, estava a suspensão dos contratos de trabalho pelos próximos quatro meses.
– Decidi revogar o artigo 18 da MP 927, que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário.
– Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 23 de março de 2020
O deputado
A medida provisória também previa a interrupção do pagamento do Fundo de Compensação de Demissão (FGTS) por três meses; Concessão de férias coletivas e regulamentação do teletrabalho. O beneficiário da Previdência Social que recebesse auxílio-doença, acidente ou aposentadoria, auxílio-morte ou prisão, teria direito ao pagamento do bônus salarial de 2020, em duas parcelas.
Impacto nas redes
O governador do Maranhão, Flávio Dino, deu exemplos de “o caminho certo” e “o caminho errado”, e declarou que apenas o Brasil tomou a segunda direção.
Maneira correta: mobilize crédito abundante de bancos públicos para manter os salários dos trabalhadores, sem prejudicar as empresas. Maneira errada: jogue trabalhadores em seus próprios dispositivos sem nenhuma proteção. O caminho certo foi seguido em vários países. O caminho errado só no Brasil
– Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) 23 de março de 2020
Candidata à vice-presidência nas eleições de 2018, Manuela D’Avila também falou. Manuela destacou o momento de publicação do MP.
Por volta da meia-noite, o governo emitiu uma Medida Provisória que autoriza o não pagamento de salários por 4 meses, sem criar nenhuma alternativa para as pessoas sobreviverem nesse período. Sem renda básica, nada. É dramático!
– Manuela (@ManuelaDavila) 23 de março de 2020
Com informações do Estadão Content