Bolsonaro libera ministros para impulsionar candidatura à reeleição

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de boas-vindas para receber brasileiros e estrangeiros evacuados da Ucrânia durante missão de repatriação, na Base Aérea de Brasília, em Brasília, Brasil, 10 de março de 2022. REUTERS/ Adriano Machado/Foto de arquivo

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BRASÍLIA, 31 Mar (Reuters) – O presidente brasileiro Jair Bolsonaro demitiu nove ministros nesta quinta-feira em uma formalidade que abrirá caminho para que eles concorram às eleições gerais do país em 2 de outubro e possivelmente ampliem a campanha de reeleição. líder certo. .

A lista de nomes, divulgada no diário oficial do governo nesta quinta-feira, inclui pesos pesados ​​como a ministra da Agricultura Tereza Cristina Dias, o ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas e o ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni.

Bolsonaro está apostando que os ex-ministros, que estão concorrendo a cadeiras no Congresso e governadores em todo o país, podem angariar apoio regional e revigorar sua campanha, que enfrenta ventos contrários com a alta inflação, especialmente em combustíveis e alimentos.

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Suas saídas fazem parte de um jogo maior de cadeiras musicais no Brasil, onde muitas das principais figuras políticas do país são obrigadas pela lei eleitoral a tomar decisões cruciais agora sobre suas próprias aspirações eleitorais em outubro.

O governador de São Paulo, João Doria, que chefia o estado mais populoso e rico do Brasil, anunciará sua decisão de não concorrer à presidência ainda na quinta-feira, informaram jornais locais, citando aliados próximos de centro-direita do governador. ler mais

Segundo relatos, Doria, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), permanecerá como governador. Seu escritório não respondeu a um pedido de comentário.

A decisão de Doria pode abrir caminho para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, concorrer à presidência do PSDB. Ele renunciou ao cargo de governador do estado mais meridional do Brasil no início desta semana.

Bolsonaro, um ex-capitão do Exército que perdeu o apoio público por lidar com a pandemia de COVID-19, enfrenta uma dura luta pela reeleição. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de esquerda, obteria 43% dos votos no primeiro turno, ante 26% de Bolsonaro, informou o Datafolha na semana passada.

Um nome amplamente esperado ausente da lista de ministros que renunciaram na quinta-feira foi o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que deve concorrer como vice-presidente de Bolsonaro. Embora a renúncia do ministro da Defesa não tenha sido anunciada, sua transferência já está marcada, deixando o chefe do Exército, Paulo Sergio Nogueira, no comando do ministério.

O atual vice-presidente, Hamilton Mourão, pretende concorrer a uma cadeira no Senado.

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Reportagem de Lisandra Paraguassu Redação de Gabriel Stargardter Edição de Brad Haynes e Paul Simão

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