O secretário especial de Previdência Social e Trabalho, Bruno Bianco, defendeu o programa anti-desemprego do governo, que permite uma redução de até 50% do salário dos trabalhadores, associada à redução da jornada de trabalho.
“A idéia é gerar empregos”, disse ele, em resposta a uma pergunta de jornalistas que questionaram como as pessoas sobreviverão com metade da renda. “Seria muito mais sério perder o emprego e não ter salário”, acrescentou. Bianco também disse que os salários por hora não podem ser reduzidos.
Quando questionado sobre a possibilidade de adiar o pagamento de contribuições previdenciárias pelas empresas, Bianco afirmou que, “por enquanto”, isso só será permitido para o FGTS e o Simples Nacional. A Bianco reconheceu, no entanto, que este é um pedido feito por vários setores.
Com relação a esse pedido específico, o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, afirmou que o governo está monitorando e tentando entender os problemas de cada segmento econômico.
Quanto à possibilidade de pagamento de dívidas parceladas com o Governo Federal, o procurador-geral do Tesouro Nacional, José Levy, afirmou que todas as partes interessadas podem participar. Segundo ele, não será necessário demonstrar dificuldades financeiras para pagar dívidas.
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