Banco do Brasil prevê alta de 24% nos lucros para 2022

Homem com máscara e luvas de proteção caminha em frente ao Banco do Brasil durante o surto da doença por coronavírus (COVID-19) em São Paulo, Brasil, 24 de março de 2020. REUTERS/Amanda Perobelli

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SÃO PAULO, 14 Fev (Reuters) – O banco estatal brasileiro Banco do Brasil SA (BBAS3.SA) disse em comunicado nesta segunda-feira que seu lucro líquido em 2022 deve aumentar até 23,7% em relação ao ano passado, apesar de um ritmo mais lento. crescimento da carteira de crédito.

O Banco do Brasil prevê lucro líquido recorrente, que exclui itens não recorrentes, entre R$ 23 bilhões (US$ 4,4 bilhões) e R$ 26 bilhões neste ano, ante R$ 21 bilhões em 2021.

O banco disse que planeja enfrentar as perspectivas sombrias de crescimento do Brasil com boa qualidade de ativos, maior receita líquida de juros e vendas de serviços financeiros.

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As provisões para perdas com empréstimos foram estimadas entre R$ 13 bilhões e R$ 16 bilhões, acima dos R$ 13,1 bilhões em 2021. A maior economia da América Latina deve ter pouca ou nenhuma expansão econômica este ano, prejudicando consumidores e negócios.

O crescimento da carteira de crédito também deve desacelerar para entre 8% e 12%, comparado a 19,1% no ano passado, impulsionado principalmente pelos empréstimos rurais e ao consumidor.

No entanto, o banco disse que espera registrar um aumento de 4% a 8% nas receitas de tarifas, semelhante às previsões de bancos tradicionais como Itaú Unibanco Holding SA (ITUB4.SA) e Banco Bradesco SA (BBDC4.SA). ) a semana passada. consulte Mais informação

Ainda assim, em meio ao aumento da inflação no Brasil, os custos operacionais provavelmente aumentarão em uma porcentagem semelhante. Em 2021, o Banco do Brasil conseguiu controlar a inflação e registrou aumento de apenas 1,4% nas despesas.

O Banco do Brasil registrou um aumento de 60,5% no lucro líquido recorrente do quarto trimestre em relação ao ano anterior, para R$ 5,9 bilhões, superando a estimativa média dos analistas compilada pela Refinitiv de R$ 4,81 bilhões.

O lucro foi auxiliado principalmente por provisões para perdas com crédito de 3,79 bilhões de reais, 26,5% a menos que um ano antes. O índice de inadimplência em 90 dias ficou em 1,75%, um pouco abaixo do trimestre anterior.

A receita líquida de juros, uma medida de lucro sobre empréstimos menos o custo de depósitos, subiu 4,5% em relação ao ano anterior, para 14,801 milhões de reais.

O retorno sobre o patrimônio líquido, indicador de rentabilidade, foi de 16,6%, 2,3 pontos percentuais acima do trimestre anterior.

(US$ 1 = 5,2149 reais)

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Reportagem de Carolina Mandl, reportagem adicional de Aluisio Alves; Editado por Christian Plumb e Rosalba O’Brien

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