BRASÍLIA – A Associação Nacional de Empregados do Banco do Brasil (ANABB) ele perguntou Tribunal Federal de Contas (TCU) investigando a venda da carteira de crédito de R $ 2,9 bilhões para o BTG Pactual.
ELE Banco do Brasil Ele é criticado por partidos e sindicatos políticos por supostamente vender a carteira de empréstimos a um preço muito baixo. Ela foi vendida por R $ 371 milhões.
A operação foi anunciada no início deste mês, sob a direção do presidente. Rubem Novaes, que entregou a renúncia ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na sexta-feira. A expectativa é que Novaes permaneça no cargo apenas até os próximos seis dias, após o anúncio dos resultados do banco no primeiro semestre.
Em carta oficial ao TCU, o Presidente da ANABB solicitou ao Tribunal que “investigasse” a legalidade dos negócios realizados e verificasse, por meio de auditoria, qualquer perda para os acionistas. A entidade deseja que o tribunal de contas avalie se houve concorrência generalizada no processo de venda. A ANABB quer saber por que o BB não realizou um leilão.
“O leilão é uma modalidade que permite ao BB alocar parte de seus ativos sem questionar possíveis endereços, principalmente porque a empresa que adquiriu os empréstimos tem vínculos históricos com o Ministro da Economia. Por que esse caminho mais apropriado não foi seguido? “ Ele questionou o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, na carta ao TCU.
Um dia após o envio da carta ao TCU, O BB divulgou hoje um comunicado ao mercado com mais detalhes da operação. Segundo o banco, a transferência da carteira ocorreu após um processo de licitação que envolveu a participação de quatro empresas especializadas nesse mercado. “O escolhido foi o que apresentou a maior oferta de pagamento em dinheiro e o maior percentual de distribuição futura de prêmios”, afirmou o comunicado.
Segundo o BB, a empresa de avaliação patrimonial Pricewaterhouse Coopers monitorou o preço da transação e a avaliação de risco. Os empréstimos alocados referem-se a operações que estavam em default, em média, há mais de seis anos. Do total, 98% já lançado com uma perda e o dois% o restante tinha provisões (recursos que o banco mantém para possíveis inadimplências).
O BB informou que este é um portfólio de transações arquivadas, com ações iniciadas há 15 anos. A alocação da carteira terá um impacto positivo no resultado financeiro do Banco do Brasil, estimado em R $ 371 milhões.
“A declaração do BB dá algumas explicações, mas quando enviamos uma carta para o TCU entendemos que o cão de guarda terá todas as informações e números detalhados para uma avaliação mais completa da operação”, disse ele ao jornal. Estado O presidente da ANABB.