A exploradora brasileira Aguia Resources (ASX: AGR) descobriu cobre de alto teor durante um programa inicial de amostragem de exploração no prospecto Cota, elevando o total de alvos da empresa na região mais ao sul do país para 11.
A exploração de cobre ao longo do cinturão de cobre do Rio Grande no Brasil identificou Cota, que fica a 35 km do projeto de cobre Andrade de Aguia.
As amostras iniciais de rocha da Cota retornaram até 3,72% de cobre.
O diretor administrativo da Aguia, Dr. Fernando Tallarico, disse que Cota eleva todas as metas de cobre da empresa para 11, mais o projeto Andrade.
Ele disse que a descoberta da Cota reforça o “grande potencial” do cinturão de cobre do Rio Grande para receber novas descobertas.
“Embora estejamos focados em avançar em nosso estudo de pré-viabilidade de cobre bancário para nosso projeto de cobre Andrade, continuamos avançando em nosso programa de exploração.”
Cinturão de Cobre do Rio Grande
A Aguia está conduzindo a exploração de propriedades que adquiriu no final de 2020, localizadas no Cinturão de Cobre do Rio Grande.
A Cota é o quarto alvo descoberto desde a compra das casas. O novo prospecto está localizado a 15 km dos alvos Seival e Lagoa Parada previamente identificados.
Segundo Águia, o Rio Grande tem mais de 100 ocorrências de cobre registradas no banco de dados do Serviço Geológico Brasileiro.
As ocorrências são hospedadas por uma variedade de tipos de rochas vulcânicas e sedimentares que sofreram alteração hidrotermal para desenvolver veios, longarinas e sulfetos que geralmente estão associados a minérios de cobre e teores menores de prata e/ou ouro.
Proximidade com a histórica mina de cobre
Rio Grande abriga a histórica mina de cobre de Camaqua, que foi extraída até a exaustão nas jazidas de Uraguai e São Luiz.
Esta mina foi explorada entre 1901 e 1996 e está localizada a 40 km a sudeste de Andrade.
Durante sua vida, cerca de 22,5Mt de minério com 0,76% de cobre foram extraídos para produzir 171.396t de cobre metálico.
Também produziu 4,5t de ouro e 38t de prata.
A exploração foi realizada a céu aberto e no subsolo.
Aguia disse que, após o fechamento da mina, é a única empresa que realiza grandes explorações de cobre no extremo sul do Brasil.
A posição de terra da empresa no Cinturão do Rio Grande agora abrange 1.550 quilômetros quadrados.