A pontuação de prosperidade de África aumentou 10 pontos durante o período em análise, em comparação com a média global de 0,4 pontos por ano entre 1995 e 2012, e apenas 0,1 pontos entre 2012 e 2022 devido aos impactos da pandemia.
“A África Subsaariana é a região onde a prosperidade cresceu mais rapidamente”, disseram os autores do relatório.
A crescente prosperidade da África foi alimentada por melhorias no meio ambiente e na saúde, cujas pontuações subiram 25,7 e 15 pontos, respectivamente.
Esses fatores continuam presentes hoje nesses e em outros países, destacando o crescimento sustentado das liberdades econômicas e perspectivas futuras positivas para a história de crescimento da África.
A Etiópia, por exemplo, embarcou em reformas econômicas que promovem a participação do setor privado em finanças, telecomunicações, logística e manufatura.
Entre os principais desenvolvimentos na modernização da economia fortemente estatal da Etiópia está a privatização da Ethio Telecom após o licenciamento da operadora queniana Safaricom em maio de 2021.
Em fevereiro, o governo etíope propôs a privatização parcial da Ethio Telecom por meio da venda de até 45% de participação. Este movimento atraiu três outras operadoras estrangeiras: a Orange da França, o Etisalat Group de Abu Dhabi e a Veon da Holanda.
Em vez disso, Ruanda está reafirmando seu caminho em direção ao desenvolvimento sustentável, colocando a economia circular no centro de sua tomada de decisão e prática.
Em dezembro de 2022, o país das 1000 colinas lançou um Roteiro e Plano de Ação de Economia Circular de 14 anos que custará US$ 211,2 milhões para gerenciar resíduos e adotar tecnologias de produção limpa.
Ruanda revisou sua estratégia de crescimento verde e resiliência climática no mês passado.
“A estratégia revisada de crescimento verde e resiliência climática visa orientar a política nacional e o planejamento de maneira integrada, integrar a mudança climática em todos os setores da economia e posicionar Ruanda para acessar financiamento e investimento climático internacional”, disse a ministra do Meio Ambiente de Ruanda, Dra. Jeanne d. ‘Arco Mujawamariya.
Seychelles, classificada em 35º lugar globalmente, lidera a África como a nação mais livre com uma pontuação de liberdade de 79,7, seguida por Cabo Verde, classificado em 40º, com uma pontuação de 78,8.
As Maurícias (47ª) com uma pontuação de 74,7, a Namíbia (51ª) com uma pontuação de 72,9 e o Botswana (55ª) com uma pontuação de 72, lideram as economias mais livres de África.
No norte da África, a Tunísia ficou em 93º lugar globalmente com uma pontuação de 60,13, e Marrocos ficou em 92º com uma pontuação de 60,36.
Apenas Maurício e Seychelles atingiram o limite do índice para países prósperos. Cabo Verde fez o corte como um país totalmente livre, mas ficou aquém do status de nação próspera, de acordo com o Atlantic Council.