O advogado Rafael Duarte Moya, de Campinas, interior de São Paulo, entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal na terça-feira 24, solicitando a prisão ‘imediata’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por ‘crime contra a saúde pública ‘ . Ele entrou com o pedido depois que Bolsonaro falou na televisão nacional na noite de terça-feira sobre a situação da nova pandemia de coronavírus no país.
O processo não deve ter êxito, pois o presidente possui imunidade formal, garantindo que a pessoa em cargo não seja presa até que haja uma condenação.
A petição foi apresentada e agora aguarda distribuição a um dos ministros. A informação foi inicialmente revelada pela jornalista Sarah Brito, do portal A Cidade On.
“O Sr. Presidente da República hoje, na televisão nacional, instou a população a voltar à vida normal, incentivando assim uma clara falta de respeito por tudo o que foi defendido pela unanimidade do mundo científico”, diz Moya em a ação.
O advogado baseia-se no artigo 268 do Código Penal, que estabelece como crime a violação de medidas preventivas de saúde. A multa é de um mês a um ano, com multa. A multa aumenta em um terço se o agente for um oficial de saúde pública ou médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.
“Agora, Excelência, o Judiciário não pode permitir que o agente ignore as mais complexas regras de saúde pública e mate milhares ou milhões de brasileiros. A saúde é um direito básico do cidadão, de acordo com o artigo 6 da Constituição Federal, e é dever do Estado, de acordo com o artigo 196 da Constituição. Além disso, o Exmo. O Presidente da República comete um crime de responsabilidade, atacando a segurança interna do país. “
Moya também pede que, se o Supremo Tribunal não considerar necessária a prisão de Bolsonaro, a menos que ele receba uma queixa criminal contra ele e, portanto, o retire de suas funções, de acordo com o artigo 86, parágrafo 1, da Costituição. . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.