O Santos venceu o Delfín, na madrugada desta sexta-feira (25/09), no Manta, por 2 a 1, e ficou mais perto da classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores. Líder do Grupo G, a equipe Vila Belmiro chegou a dez pontos e deixou o rival com apenas um. Defesa e Justiça argentina tem seis, enquanto o Olímpia paraguaio tem cinco.
O Santos volta a jogar pela Libertadores na próxima quinta-feira (1/10), em Assunção, contra o Olimpia, enquanto o Delfín recebe o Defensa y Justicia no mesmo dia.
O jogo
A facilidade com que o Santos jogou no primeiro tempo não parecia que o jogo estava sendo disputado na cidade de Manta, no litoral equatoriano. A equipe do técnico Cuca teve liberdade para vencer e jogou grande parte dos 45 minutos no campo de ataque.
O Delfín apostou no contra-ataque, mas a falta de velocidade impediu que a equipa da casa surpreendesse os jogadores santistas. A opção foi arriscar à distância, sem sucesso. Na única vez em que chegou à área, o Valencia obrigou João Paulo a fazer uma bela defesa, confirmando sua boa fase.
Sempre com espaço para avançar, o Santos abriu o placar aos 17 minutos. Soteldo escapou pela esquerda e cruzou de cabeça de Marinho: 1 a 0. E o atacante voltou a ser decisivo para o Santos.
Apesar da vantagem, o Santos manteve a mesma postura ofensiva e quase não foi incomodado pelo rival, que se agravou quando o zagueiro Carlos Rodríguez cometeu duas faltas consecutivas e foi expulso.
O primeiro tempo não foi melhor para o Santos, já que o zagueiro Lucas Veríssimo sentiu uma lesão muscular na perna direita e teve que ser substituído por Alex.
2ª etapa
O segundo tempo começou ainda mais fácil para o Santos. Todo o ataque teve a oportunidade de fazer o segundo gol, Carlos Sánchez, Kayo Jorge e Arthur Gomes falharam. Marinho perdeu um gol incrível. Com isso, o ditado mais utilizado no futebol voltou a ser utilizado: “quem não faz, carrega”.
Em jogada despretensiosa da equipe equatoriana, Janner Corozo invadiu a área, passou a marca e centro para Rojas, que acabava de entrar: 1 a 1, aos 29 minutos. Mas a estrela do treinador Cyca brilhou intensamente. Dois de seus jogadores que entraram na fase final foram os responsáveis diretos pelo segundo gol.
Marinho lançou Raniel pela direita e o centro baixo foi perfeito para Jean Mota, que acabava de substituir Kaio Jorge, acelerar. A partir daí, a equipe da Vila Belmiro tocou na bola e aproveitou a vantagem de ter mais um jogador para obter uma importante vitória.