O governo relaxará as regras trabalhistas para tentar conter o desemprego e enfrentar a crise econômica. Será enviada uma medida provisória com regras para o período de emergência, alterando temporariamente as regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Chamada de “Programa contra o desemprego”, as medidas prevêem uma redução de até 50% nos ordenados e salários do trabalhador, que devem ser acordadas entre o empregado e a empresa. O contrato de trabalho pode ser suspenso, desde que o pagamento da metade do valor seja mantido.
O valor pago ao trabalhador não pode ser inferior ao salário mínimo e não pode haver suspensão do salário por hora.
Também haverá ações para simplificar o teletrabalho, o uso do banco de horas e a antecipação de férias. “São instrumentos que oferecem agilidade e flexibilidade para empresas e trabalhadores”, explicou o secretário do Trabalho, Bruno Dalcomo.