O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta segunda-feira (14) que acusado de terrorismo e tráfico de armas um americano que, sob o regime chavista, Eu estaria espionando e preparando um ataque Instalações petrolíferas venezuelanas.
Sete venezuelanos, incluindo um militar, também serão acusados de suposta participação na ação. A Saab afirma que o grupo tentou “desestabilizar” a Venezuela atacando sua indústria de petróleo e energia.
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“Todos os cidadãos venezuelanos serão acusados dos crimes de traição, terrorismo, tráfico ilícito de armas e associação, enquanto os cidadãos de Estados Unidos será acusado de crimes de terrorismo, tráfico ilícito de armas e associação [criminosa]Saab disse em declarações transmitidas pela televisão governamental após as prisões feitas entre sexta-feira e o fim de semana.
O procurador-geral identificou o americano como Matthew John Heath. Segundo Saab, ele pertencia à empresa mercenária MVM, cumprindo uma missão no Iraque de 2006 a 2016 três meses por ano, onde trabalhava como operador de comunicações em uma base secreta da CIA.
Nicolás Maduro, presidente chavista da Venezuela, durante declaração em Caracas em 29 de junho – Foto: Palacio de Miraflores / Folheto via Reuters
A captura do “espião americano” foi anunciada em 11 de setembro pelo presidente Nicolás Maduro. O Chavista disse que Heath foi detido perto do gigantesco centro de refino de Paranaguá, agora praticamente paralisado, segundo os sindicatos do petróleo.
Dois dias antes da prisão, as autoridades descobriram e desmontaram, segundo Maduro, “um plano para gerar uma explosão na refinaria El Palito”, a mais próxima de Caracas.
O promotor também destacou que entre os detidos está um soldado venezuelano, Darwin Urdaneta, que, ao ser capturado, tentou “contornar” os pontos de fiscalização. “Ele teve a audácia de ir de uniforme para confundir os controles”, disse Saab.
Ele acrescentou que Urdaneta, um sargento das Forças Armadas da Venezuela, considerado o principal apoiador do governo Maduro, viajava com Heath em um veículo onde foram encontrados um lançador de granadas, uma submetralhadora e partes de “material supostamente explosivo”, além de dólares. em dinheiro.
As prisões coincidem com uma escassez crônica de combustível, exacerbada durante a pandemia de Covid-19. A Venezuela, país com as maiores reservas de petróleo do mundo, deixou de ser exportador para importar combustíveis de aliados importantes como o Irã.
Os especialistas atribuem o colapso a políticas fracassadas, falta de investimento e corrupção, enquanto Caracas culpa as sanções financeiras dos EUA que incluem um embargo ao petróleo em vigor desde abril de 2019.
O regime chavista costuma acusar o governo dos Estados Unidos de estar por trás de projetos que buscam derrubar Maduro, cujo governo a Casa Branca não reconhece.
Petroleira abastece caminhão-tanque na Venezuela, em foto tirada em 11 de setembro de 2020 – Foto: Federico Parra / AFP
Em agosto, os americanos Luke Alexander Denman e Airan Berry foram condenados a 20 anos de prisão na Venezuela, acusados de terrorismo por, entre outros crimes, um ataque armado fracassado contra o país sul-americano em maio.
De acordo com a Saab, de abril de 2019 até hoje, 105 pessoas foram denunciadas pela promotoria por supostamente participarem de diferentes conspirações contra Maduro.