A Hollywood Film Academy divulgou nesta terça-feira (8), em anúncio marcante, novas e rígidas regras de elegibilidade para estimular a diversidade entre os indicados ao Oscar de melhor filme.
A partir de 2024, os filmes concorrentes precisarão ter um número mínimo de funcionários de minorias étnicas que estão sub-representados na promoção, nas equipes de produção e gestão, ou abordar diretamente as questões que afetam essas comunidades.
A regra inovadora vem depois de anos de críticas pela falta de diversidade entre os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e entre os indicados e vencedores do Oscar selecionados por eles.
E embora a Academia tenha tomado medidas para diversificar seus membros, as novas regras marcam uma tentativa mais agressiva de remodelar o desempenho geral de Hollywood em relação à diversidade.
“Acreditamos que essas regras de inclusão serão um catalisador para uma mudança duradoura e essencial em nosso setor”, disse o presidente da Academia, David Rubin, e o CEO da instituição, Dawn Hudson, em um comunicado.
De acordo com os novos regulamentos, as obras que concorrem na categoria de melhor filme devem atender a pelo menos dois dos quatro critérios criados para melhorar as práticas de recrutamento e representação dentro e fora das telas.
O primeiro critério requer que o protagonista do filme seja de um grupo sub-representado, ou que 30% dos papéis secundários sejam distribuídos entre minorias, ou que os problemas que cercam essas comunidades sejam tratados como o tema principal da obra.
Como um segundo ponto, estipula-se que as principais figuras dos bastidores fazem parte de grupos historicamente desfavorecidos, incluindo mulheres, comunidades LGBTQ e pessoas com deficiência.
As duas últimas medidas referem-se à oferta de estágios e treinamentos para grupos sub-representados e à diversidade nas equipes de marketing e distribuição.
– “Representação equitativa” –
Desde 2015 e com a campanha #OscarsSoWhite (Oscar Oscar Branco Branco), a Academia tem se esforçado para ampliar a diversidade entre seus membros.
A instituição se comprometeu a dobrar o número de mulheres e membros não brancos presentes até 2020, após pedidos de boicote ao prêmio.
A Academia superou essas metas, com um total de 45% de mulheres após a admissão de novos membros neste ano, e 36% de minorias.
Esta mudança é o resultado de uma nova força-tarefa de diversidade anunciada em junho, semanas depois que protestos anti-racismo massivos estouraram nos Estados Unidos em resposta à morte de George Floyd, um homem negro morto por um policial em Minneapolis. (norte).
As novas regras são baseadas nos padrões implementados pelos BAFTAs do Reino Unido e foram “criadas para encorajar a representação equitativa dentro e fora da tela para melhor refletir a diversidade do público que assiste aos filmes”, explicou a Academia.
Os trabalhos inscritos para concorrer ao Oscar de Melhor Filme em 2022 e 2023 não estarão sujeitos a essas regras, mas deverão enviar dados confidenciais de diversidade à Academia.
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