A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou os testes de quatro vacinas contra o covid-19 no Brasil. Além disso, existem 32 estudos autorizados a testar medicamentos contra a doença.
Os estudos aprovados para teste de vacinas são as vacinas Oxford, CoronaVac, Pizer e Johnson. Apenas pesquisas clínicas para fins regulatórios, ou seja, que tenham como foco o registro de um produto, devem receber a aprovação do órgão.
Os trabalhos acadêmicos ou científicos que visam investigar e ampliar o conhecimento, mas sem o objetivo de registrar um produto para uso no país, não precisam de autorização da Vigilância Sanitária.
Qual será a primeira vacina no Brasil?
Em 11 de agosto, a vacina russa se tornou a primeira contra o novo coronavírus a ser registrada no mundo. Mas a pergunta para a qual todos os brasileiros querem uma resposta é: qual será a primeira vacina contra o covid-19 registrada no Brasil? As vacinas Oxford e CoronaVac, com testes já em andamento no país, disputam este lugar.
A primeira a se manifestar, segundo a Anvisa, foi a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vai produzir a vacina Oxford, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, no Brasil. Segundo a agência, o encontro ocorreu em meados de agosto.
A vacina em questão é a “ChAdOx1 nCoV-19”, também conhecida como “AZD1222”, desenvolvida pela Universidade de Oxford em associação com a empresa AstraZeneca do Brasil. A vacina já conta com a aprovação do órgão para a realização de estudos clínicos fase 3 no país.
A reunião da Anvisa com o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu, e o assessor especial do governo de São Paulo, Antonio Imbassahy, foi realizada no dia 26 de agosto discute o Registro CoronaVac, que também já está em fase de testes no país.
No dia seguinte, o encontro foi com governantes do estado do Paraná, representados pelo titular da Casa Civil, Guto Silva, pelo diretor do Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, e pelo capitão Wilson Baptista Honório Alves, da Casa Militar do Estado, discute o processo de registro da vacina desenvolvida pela Rússia, mesmo sem um teste solicitado e autorizado.
Segundo a Anvisa, ainda não houve encontro com Pfizer e Johnson.
* Com informações do Portal R7!