Ana María Braga, 71, recentemente curada de câncer de pulmão, foi entrevistada por Antonia Frering durante chat ao vivo no Instagram da atriz e apresentadora, nesta segunda-feira (8). Veja-o na íntegra clicando abaixo.
Na conversa ele falou sobre superação, fé, casamento, hobbies e como tem gostado de seu trabalho (à distância) e o que tem feito na quarentena. Recentemente curada de um câncer de pulmão, Ana María falou sobre o processo de superação.
“É sempre assustador. Sempre dá a sensação de que a vida é curta. Nada garante que você saia de mais uma. A lição é não parar de acreditar”, disse ela, que já superou a doença na região colorretal em 2001 e outro pulmão, ainda em 2015.
Conhecida por ser um dos maiores nomes do entretenimento e por dominar a cozinha como ninguém, a fé é outra qualidade associada à sua imagem – ela e Antonia compartilham uma devoção em comum. “Nossa Senhora de Fátima é o meu lema, a minha luz. Tenho muita fé, ela me acompanhou ao longo da minha vida ”, reflete.
Acostumada a acordar cedo nos estúdios da Globo, a apresentadora disse que o novo formato de transmissão em casa, à distância devido à pandemia, permitiu que ela dormisse mais horas e assistisse a séries do gênero documentário como Churchill.
Além de filmes e séries para entreter em quarentena, Ana María destaca a importância de traçar metas, mesmo na hora em que todos tinham que adiar planos e se dedicar a práticas de relaxamento e concentração.
“A pandemia me ajudou a parar de fumar, pensei que nunca conseguiria. Tive ajuda de um médico e minha própria vontade ”, conta o apresentador. Além disso, também optou por atividades manuais para trabalhar a concentração e o relaxamento, como o crochê.
“Meditação para mim é algo que você faz por si mesmo. Quando você faz trabalho manual, você tem que se concentrar no que está fazendo e isso é automaticamente meditação ”, explicou ele. Como cozinhar, uma de suas atividades favoritas que ele considera benéfica porque o resultado final pode ser compartilhado com quem quiser.
A quarentena fez com que os três netos falhassem. Como parte do grupo de risco, Ana María segue todas as recomendações de isolamento que compartilha com seu marido francês Johnny Lucet.
A união foi realizada pouco antes de a pandemia atingir o Brasil, e o apresentador afirma que as dificuldades com o idioma podem até ser uma vantagem. “Não sei francês e ele entende muito pouco português, então o bom”, brinca. “Se ficarmos nessa quarentena, não há nada que nos separe”, acrescenta, rindo alto.
No ano em que a TV brasileira completa 70 anos, Ana María está otimista com as mudanças dos últimos meses e está comprometida com um futuro mais simples que a internet trouxe, que possibilitou a transmissão de diversos programas feitos na tela do celular.
(Por Léo Gregório)