Com 1.031 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas, o Brasil atingiu 113.454 óbitos devido ao novo coronavírus, de acordo com levantamento realizado pelo consórcio veicular do qual Twitter Faz parte. Também foram notificados mais 31.391 casos, totalizando 3.536.488 infectados no país.
Globalmente, apenas os Estados Unidos têm números piores, com quase 175.000 mortes e mais de 5,6 milhões de casos, de acordo com o Johns Hopkins University. Logo atrás do Brasil, vem o México, em número de mortes (59.106); e Índia, em número de infectados (2,9 milhões).
A média móvel de óbitos, que calcula os óbitos diários com base nos registros feitos nos últimos sete dias, aponta para 983 óbitos por dia, resultado considerado estável em 14 dias (-1%)
De acordo com levantamento do consórcio, seis estados e o Distrito Federal apresentaram aceleração na média móvel de óbitos pela doença na variação de 14 dias, enquanto nove apresentaram queda.
Entre as regiões, todas mostraram estabilidade nos últimos 14 dias: Centro-Oeste (13%), Nordeste (-11%), Norte (-6%), Sudeste (2%) e Sul (-3%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AM, BA, DF, GO, MG, RJ e RN
- Estabilidade: AC, ES, MS, PA, PB, PI, PR, RS, SC, SP e TO
- Restos: AL, AP, CE, MA, MT, PE, RO, RR e SE
Números de saúde
Por parte do Ministério da Saúde, o balanço divulgado hoje aponta 1.054 novos óbitos por coronavírus nas últimas 24 horas. Agora, o país tem 113.358 mortes por covid-19.
O número de infectados subiu para 3.532.330, com 30.355 novos diagnósticos confirmados pela pasta entre ontem e hoje. São os dados diários mais baixos em uma sexta-feira desde 12 de junho, quando outros 25.982 casos foram registrados.
No total, o Brasil tem 2.670.755 pacientes recuperados da doença. Outros 748.217 estão sendo rastreados.
Alerta SARS
Cinco estados do Brasil – Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Tocantins – Eles têm regiões em que o número de casos de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) tem tendência de aumento, segundo estimativa do Boletim Infogripe, divulgado hoje pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Pela primeira vez, o boletim informa sobre a evolução da curva de casos, apontando locais onde há alta possibilidade – maior que 95% – ou moderada – maior que 75% – de aumento ou diminuição do número de casos.
De acordo com a análise dos dados das últimas seis semanas, há grande possibilidade de crescimento (acima de 95%) dos casos de SARS no semi-árido piauiense e nas macrorregiões leste e sul e no Jequitinhonha, ambos em Minas. No noroeste e oeste do Paraná, no norte do Tocantins e na macrorregião de Três Lagoas (MS), a tendência de alta é moderada, com probabilidade superior a 75%.
Nas demais regiões do país, há tendência de estabilização ou queda, segundo o boletim. O município do Rio de Janeiro manteve um sinal de estabilização após leve alta nas semanas anteriores, cenário que sugere cautela para novas medidas de flexibilidade, segundo a Fiocruz.
Veículos se reúnem para obter informações
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem um partido) para restringir o acesso aos dados sobre a pandemia covid-19, a mídia Twitter, El Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes das autoridades e do próprio presidente questionam a disponibilidade dos dados e sua veracidade.
* Com Agência Brasil