Jogos, seleções, prévia do Grupo F da Copa do Mundo Feminina: a França consegue lidar com as lesões depois de superar a crise?

Faltando quatro meses para a Copa do Mundo, a França estava em crise. Wendie Renard, a capitã francesa, anunciou que não participaria do torneio. Logo depois, as estrelas Kadidiatou Diani e Marie-Antoinette Katoto também se retiraram do time. Em entrevista, Diani explicou que os jogadores “chegaram a um ponto sem volta” e disse que falta profissionalismo na seleção francesa, apontando o dedo para a técnica Corrine Diacre.

Não era a primeira vez que Diacre brigava com seus jogadores. Desta vez, porém, foi a gota que quebrou as costas do camelo. Depois que Noel Le Graet, presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF) e um importante apoiador do Diacre, renunciou em meio a acusações de assédio sexual, Diacre foi demitido de seu cargo: a FFF disse que a “disfunção” sob o comando de Diacre era “irreversível”. Sem Diacre, a França indicou Herve Renard, técnico da Arábia Saudita no Mundial masculino do Catar. Isso abriu caminho para o retorno de Renard e Diani, bem como do artilheiro recorde do país, Eugenie Le Sommer, e do ex-capitão Amandine Henry, dois jogadores que já haviam sido bloqueados por Diacre.

Crise evitada? Bem, a França ainda estará sem Katoto e a estrela do Lyon Delphine Cascarino devido a lesões no joelho, que estão começando a se acumular em outros lugares também. Henry também foi descartado e Selma Bacha, do Lyon, foi eliminada Os Azuis eles foram derrotados pela Austrália em seu último amistoso. Mas com Diacre fora e Renard no comando, há otimismo de que as vibrações no campo da França não serão destrutivas para suas chances de título desta vez.

No entanto, o Brasil terá algo a dizer sobre isso. Liderada pela lendária Pia Sundhage, que tenta uma corajosa pausa cultural de Seleção ao trazer uma nova geração de talentos, o Brasil espera vencer a França pelo primeiro lugar. A Jamaica chegou à Copa do Mundo após uma difícil preparação, na qual a seleção criticou seu corpo diretivo pela falta de apoio, enquanto contas de crowdfunding foram abertas para cobrir os custos. O Panamá fará sua primeira aparição na Copa do Mundo Feminina.

França

modelo confirmado

Goleiras: Solene Durand (Guingamp), Pauline Peyraud-Magnin (Juventus), Constance Picaud (PSG)

Defensores: Selma Bacha (Lyon), Estelle Cascarino (Manchester United), Elisa De Almeida (PSG), Sakina Karchaoui (PSG), Maelle Lakrar (Montpellier), Eve Perisset (Chelsea), Wendie Renard (Lyon), Aïssatou Tounkara (Manchester ) ) Unidos)

Meio-campistas: Kenza Dali (Aston Villa), Laurina Fazer (PSG), Grace Geyoro (PSG), Lea Le Garrec (FC Fleury), Amel Majri (Lyon), Sandie Toletti (Real Madrid)

Atacantes: Viviane Asseyi (West Ham), Vicki Becho (Lyon), Kadidiatou Diani (PSG), Naomie Feller (Real Madrid), Eugenie Le Sommer (Lyon), Clara Mateo (Paris FC)

Jogos de grupo (todos os horários BST)

Sábado, 23 de julho: França x Jamaica (11h, Sydney)

Sábado, 29 de julho: França x Brasil (11h, Brisbane)

Quarta-feira, 2 de agosto: Panamá x França (11h, Sydney)

jogador chave

Com Marie-Antoinette Katoto e Delphine Cascarino fora da Copa do Mundo devido a lesão, mais ênfase e responsabilidade serão colocadas nos ombros de Kadidiatou Diani. O atacante do PSG, que pode jogar na linha de frente, precisará apoiar Eugenie Le Sommer, artilheira recorde da França. Le Sommer é um membro experiente da equipe, junto com a capitã Wendie Renard, que está jogando sua última Copa do Mundo.

O treinador

Foi um grande ano para Herve Renard, que comandará sua segunda Copa do Mundo. O mentor da vitória da Arábia Saudita contra a Argentina de Lionel Messi na Copa do Mundo masculina no Catar, Renard agora levará a França à Copa do Mundo feminina na Austrália e Nova Zelândia. Renard parece ter unido o campo da França depois de traçar uma linha sobre o controverso regime de Corinne Diacre.

Herve Renard pesou após a demissão de Corrine Diacre

(imagens falsas)

Quais são suas chances?

Os Les Bleues foram duramente atingidos por lesões e, embora haja profundidade no ataque e na defesa, o meio-campo parece uma parte mais fraca da ala. A anfitriã França na última vez, chegou às quartas de final de suas duas últimas Copas do Mundo e chegou às semifinais da Euro no verão passado. As quartas de final podem ser uma meta realista desta vez.

Brasil

modelo confirmado

Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Bárbara (Flamengo), Camila (Santos).

Defensores: Antonia (Levante), Bruninha (Gotham FC), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Monica (Madrid CFF), Rafaelle (single), Tamires (Corinthians).

Meias: Duda Sampaio (Corinthians), Kerolin (North Carolina Courage), Luana (Corinthians), Adriana (Orlando Pride), Ana Vitória (single), Ary Borges (Louisville City).

Atacantes: Andressa Alves (single), Geyse (Barcelona), Nycole (Benfica), Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Gabi Nunes (single), Marta (Orlando Pride).

Jogos de grupo (todos os horários BST)

Segunda-feira, 24 de julho: Brasil x Panamá (12h, Adelaide)

Sábado, 29 de julho: França x Brasil (11h, Brisbane)

Quarta-feira, 2 de agosto: Jamaica x Brasil (11:00, Melbourne)

um para assistir

A lenda brasileira Marta está à beira da história e pode se tornar a primeira jogadora a marcar em seis Copas do Mundo, masculina ou feminina, e a canadense Christine Sinclair também está tentando o feito. Mas, embora Marta seja a líder e a inspiração da seleção brasileira, fique de olho na atacante Geyse, do Barcelona, ​​que derrotou a Inglaterra em abril com suas reviravoltas e dribles rápidos. Geyse foi associado a uma mudança para a WSL e o Manchester United nas últimas semanas.

Geyse em ação pelo Brasil contra a Alemanha

(imagens falsas)

O treinador

Pia Sundhage tem uma longa história com a Copa do Mundo. A sueca disputou a primeira Copa do Mundo feminina em 1991, terminando em terceiro com a Suécia, antes de levar os Estados Unidos à final como técnica em 2011 (Sundhage também conquistou duas medalhas de ouro olímpicas com os Estados Unidos como técnica). Agora no comando do Brasil, Sundhage tentou trazer uma abordagem mais pragmática ao tradicional estilo brasileiro e quer que seu time seja sólido na defesa antes de atacar o adversário no contra-ataque.

Quais são suas chances?

O Brasil se preparou para a Copa do Mundo levando a Inglaterra aos pênaltis na Finalíssima e derrotando a Alemanha em abril, então está se desenvolvendo um sentimento de otimismo de que eles podem finalmente retornar às fases finais do torneio. O Brasil participou de todas as Copas do Mundo femininas, mas ainda não chegou às semifinais desde que terminou como vice-campeã em 2007. O Seleção Ele foi eliminado nas oitavas de final em duas Copas do Mundo consecutivas, mas desta vez pode ir muito mais longe.

Jamaica

modelo confirmado

Goleiras: Rebecca Spencer (Tottenham), Sydney Schneider (Sparta Praga), Liya Brooks (Hawaii Surf)

Defensas: Allyson Swaby (Paris St-Germain), Chantelle Swaby (FC Fluery 91), Konya Plummer (sin compromiso), Deneisha Blackwood (GPSO 92 Issy), Satara Murray (Racing Louisville), Vyan Sampson (Hearts), Tiernny Wiltshire ( sem obrigação) )

Meio-campistas: Peyton McNamara (Estado de Ohio), Drew Spence (Tottenham), Trudi Carter (Levante), Solai Washington (Concorde Fire), Atlanta Primus (London City Lionesses), Havana Solaun (Houston Dash)

Atacantes: Khadija Shaw (Manchester City), Jody Brown (Florida State), Tiffany Cameron (ETO FC Gyor), Kameron Simmonds (University of Tennessee), Paige Bailey-Gayle (Crystal Palace), Kiki Van Zanten (Notre Dame), Cheyna Matthews (Chicago Red Stars), Kayla McKenna (Rangers).

Jogos de grupo (todos os horários BST)

Sábado, 23 de julho: França x Jamaica (11h, Sydney)

Sábado, 29 de julho: Panamá x Jamaica (13h30, Perth)

Quarta-feira, 2 de agosto: Jamaica x Brasil (11:00, Melbourne)

jogador estrela

Khadija ‘Bunny’ Shaw marcou 20 gols em 22 partidas na Superliga Feminina na última temporada, perdendo apenas para a inglesa Rachel Daly, e a atacante do Manchester City é uma estrela brilhante no time da Jamaica. Shaw vive de responsabilidade. Ela é a artilheira recorde da Jamaica, tanto para homens quanto para mulheres, e seus gols garantiram a qualificação para a segunda Copa do Mundo consecutiva. O jogador de 26 anos tem poder de fogo para preocupar a França e o Brasil.

Shaw foi o jogador da temporada do Manchester City

(A FA via Getty Images)

O treinador

Lorne Donaldson esteve envolvido na campanha da Jamaica na Copa do Mundo de 2019 e disse que precisava ser convencido a voltar em 2022. “É um grupo difícil”, disse ele à FIFA sobre o sorteio da Jamaica. “Mas é por isso que as histórias são escritas. As pessoas entram e tentam mudar a narrativa e uma grande história surge.”

Quais são suas chances?

A preparação da Jamaica foi difícil mais uma vez. Em 2019, a ida da seleção para a Copa do Mundo representou uma história incrível, com Cedella Marley, filha de Bob Marley, ajudando a organizar esforços de crowdfunding para relançar a seleção feminina jamaicana que havia se dissolvido cinco anos antes. Infelizmente, essa classificação histórica teve pouco impacto sobre os que estão no poder, e as ‘Reggae Girlz’ mais uma vez contam com a ajuda do crowdfunding para empatar. Os jogadores criticaram a Federação Jamaicana de Futebol pela falta de apoio ou mesmo de reconhecimento. “Nossas perguntas permanecem sem resposta e nossas preocupações não resolvidas”, disse um comunicado dos jogadores no mês passado.

Panamá

modelo confirmado

Goleiras: Yenith Bailey (Taurus), Farissa Córdoba (Nanas), Sasha Fabrega (Independiente)

Defesas: Carina Baltrip Reyes (Marítimo), Katherine Castillo (Taurus), Rebeca Espinosa (Sporting SM), Hilary Jaen (Jones College), Wendy Natis (América de Cali), Yomira Pinzon (Saprissa), Nicole de Obaldia (Herediano), Rosário Vargas (Rayo Vallecano)

Meio-campistas: Laurie Batista (Tauro), Emily Cedeño (Tauro), Marta Cox (Pachuca), Schiandra Gonzalez (Tauro), Erika Hernandez (Plaza Amador), Natalia Mills (Alajuelense), Carmen Montenegro (Sporting SM), Aldrith Quintero (Alhama ) ), Deysire Salazar (Touro)

Avançados: Lineth Cedeño (Sporting SM), Karla Riley (Sporting), Riley Tanner (Washington Spirit).

Jogos de grupo (todos os horários BST)

Segunda-feira, 24 de julho: Brasil x Panamá (12h, Adelaide)

Sábado, 29 de julho: Panamá x Jamaica (13h30, Perth)

Quarta-feira, 2 de agosto: Panamá x França (11h, Sydney)

jogador chave

Marta Cox é a capitã da equipe e é a força inspiradora por trás da classificação do Panamá para a Copa do Mundo. A meia de 25 anos dedicou a vitória do Panamá sobre o Paraguai nas eliminatórias intercontinentais à falecida mãe, falecida nove meses antes.

O treinador

O Panamá é comandado pelo técnico mexicano Ignacio Quintana, cuja ambição tem sustentado o sucesso do Panamá desde que assumiu o cargo em 2021. “Cada dia, cada treino e cada jogo é uma oportunidade única de crescer, e não vamos perder.” . ele disse.

Quais são suas chances?

O Panamá caiu em um grupo muito difícil e enfrenta adversários na França e no Brasil que estarão determinados a ir longe. Resultados recentes mostram como será difícil avançar para as oitavas de final, após uma derrota por 7 a 0 para a Espanha e uma derrota por 5 a 0 para o Japão.

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