ELE Corinthians sofreu um “amassamento” de Athletic-MG no derrota por 3 a 2, ponto de inflexão, ontem (12), no Mineirão, pelo segundo turno do campeonato brasileiro. O time mineiro pressionou o Timão desde o início, que evitou nas defesas de Cássio e também abriu vantagem de 2 a 0 no primeiro tempo. No entanto, o Galo voltou com mais força no segundo tempo e deu a volta por cima. O time mineiro ainda teve um gol anulado corretamente.
A derrota do Atlético-MG vem em uma semana tensa para o Timão. Contra a equipa de Tiago Nunes perdeu a final do Campeonato Paulista sobre sanções. E depois de enfrentar a sempre intensa equipe de Jorge Sampaoli, o Corinthians enfrenta o Guilda, Sábado, em Porto Alegre.
O resultado em Belo Horizonte apresentou uma nova preocupação: o sistema defensivo. Anteriormente, o Corinthians havia sofrido apenas um gol em seis jogos. Ontem (12) sofreu quatro, mas valeram apenas três. Mas vale ressaltar que a defesa do Corinthians jogou como uma perdedora por três jogadores: Fagner, Gil e Carlos Augusto, todos vetados pelo departamento médico. Os suplentes foram Michel Macedo, Bruno Méndez e Sidcley. O lado ficou perdido na marcação e inoperante no ataque. Os outros dois tiveram um desempenho razoavelmente bom.
Porém, o problema não era apenas a troca de “peças”, mas sim a fragilidade do sistema defensivo. O Corinthians enfrentou problemas para se encaixar e apresentou sérios problemas para jogar. O goleiro Cássio tentou várias vezes a conexão direta ao ataque para que Jô disputasse a bola com os zagueiros, o famoso “cone” com a cabeça, jogado conhecido no. futebol e, principalmente, na corrida pela camisa 77 do Alvinegro.
Além disso, o Corinthians precisa corrigir o problema do ataque, que é extremamente inofensivo. Contra o Atlético, a equipe foi mais rápida com Araos no lugar de Luan, mas não muito criativa. Há muita troca de passes, bem treinado no CT Joaquim Grava, mas pouca objetividade.
Para a partida contra o Grêmio, Tiago Nunes já apoiou a volta de Luan. O atleta sente dores no tornozelo e está fisicamente exausto. Por esse motivo, a camisa 7 ficou no banco e não foi usada. Luan é um problema que o Corinthians está começando a enfrentar. O jogador é a principal contratação da equipe em 2020, mas já enfrenta a pressão da torcida.
Alguns até protestaram com uma faixa que estampava as palavras “pipoca” na porta do CT Joaquim Grava. Além disso, torcedores nas redes sociais criticaram o camisa 7 por não estar disponível para acertar um pênalti na final do São Paulo.
Como se não bastasse, o Corinthians enfrenta mais um duelo fora de casa, contra times que deveriam lutar na ponta da tabela, longe de alcançar o belo e atraente futebol que Tiago Nunes prometeu. Vale ainda referir que o treinador alertou que a mudança na “cultura futebolística” do clube exige cerca de 40 jogos – abandonando o futebol pragmático e defensivo e ofensivo – para se vingar táctica, mesmo com ausências técnicas nos onze titulares.