Paciente pede fim da quarentena

O advogado e o marido do primeiro paciente infectado por coronavírus na Cidade do México, que ainda está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva Hran, foram ao tribunal para pedir o fim do isolamento. Depois de ser forçado, por ordem judicial, a passar por um teste para verificar a contaminação por coronavírus, ele também foi diagnosticado com covid-19 e instruído a permanecer isolado em sua casa.

Contudo, antes de considerar a solicitação para encerrar o isolamento, o juiz encarregado do 5º Tribunal de Finanças Públicas e Saúde Pública do Distrito Federal determinou que o Diretor de Assistência Epidemiológica ou seu representante legal “forneça informações e forneça os documentos necessários sobre os requisitos e medidas necessárias para liberar o paciente “.

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o juiz solicitou às autoridades competentes que informassem quanto tempo a pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras pessoas; se é necessário prolongar o período de isolamento e, em caso afirmativo, por qual período; e se o homem já puder ser libertado do isolamento em casa, se for necessário corrigir as restrições, garantir a saúde do solicitante e das pessoas que tiverem contato com ele. Segundo o tribunal, as informações devem ser enviadas dentro de 72 horas.

Ontem, o governo federal emitiu uma portaria estabelecendo as sanções, entre outras medidas, para quem não cumpre as ordens médicas e as autoridades de saúde devido ao novo coronavírus. O texto prevê o uso da força policial para encaminhar pacientes em desobediência ao tratamento. Eles estão sujeitos a processo criminal e, em casos excepcionais, podem ser presos.

A regra conjunta, assinada pelos ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sergio Moro (Justiça), diz que comete crimes contra a saúde pública que se recusam a ser isolados ou em quarentena obrigatória (inicialmente, até 40 dias, que podem ser prorrogados) , quando determinado pelas autoridades competentes em caso de emergência.

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