A maior parte da cultura foi capaz de entrar ou através de reprodução com um reservatório profundo de umidade do subsolo de uma estação chuvosa ativa, então a seca que se desenvolveu ultimamente não é uma grande preocupação. E ainda há chance de uma frente avançando para o norte em direção à área com alguns aguaceiros também. É uma ocorrência rara, mas sabe-se que acontece de vez em quando.
As áreas do sul do Brasil ainda podem contar com essas frentes se movendo com chuva. É provável que parem quando o fizerem. Prevê-se que uma frente se mova do norte da Argentina para o Paraguai e o sul do Brasil no final da próxima semana. A frente está prevista para parar na região, potencialmente produzindo volumes de chuva de mais de 50 milímetros (cerca de 2 polegadas), embora a probabilidade de isso ocorrer nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná seja menor do que mais ao sul. Ainda assim, qualquer chuva será importante para esta cultura de desenvolvimento tardio que está apenas 55% nos estágios reprodutivos a partir de 8 de maio, informou o governo do Paraná.
O USDA prevê que a produção de milho no Brasil chegará a 125 milhões de toneladas métricas (mmt) a partir de abril. O relatório das Estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE) do USDA para maio, previsto para amanhã, 12 de maio, provavelmente não mudará com o clima favorável que o país tem visto. Esse total de 125 mmt seria um recorde, mas ainda existem desafios climáticos que podem afetar a produção ou a qualidade da safra de safrinha. Chuva forte perto da colheita, embora improvável que seja uma preocupação. No entanto, a maior preocupação é a geada.
Temperaturas mais baixas trouxeram geadas para as elevações mais altas do sul do Brasil em abril e início de maio, com temperaturas de um dígito Celsius em partes do Paraná e Rio Grande do Sul, mas nenhuma geada foi observada ainda em campos agrícolas.
As condições mais frias continuam até o próximo fim de semana, mas a geada não é esperada. Isso geralmente é mais uma preocupação em junho. Nesse ponto, grande parte do milho safrinha no Brasil central está suficientemente avançado no processo de enchimento para que uma geada não o prejudique. No entanto, as áreas do sul que foram plantadas posteriormente ainda estariam em risco. Uma frente fria de penetração profunda é necessária para direcionar o ar mais frio para o norte para produzir geada, e é mais fácil durante os meses mais frios do ano, junho e julho.
As previsões de longo prazo até junho e julho não têm um grande sinal de geada em nenhum dos meses, mas será algo a ser observado de perto com o aperto da oferta global e a expectativa de uma safra recorde no Brasil. Vimos em 2021 como a geada pode afetar negativamente a safra de safrinha, então o risco é real mesmo que seja baixo.
Você pode se inscrever para ouvir o detalhamento ao vivo do relatório WASDE do analista líder da DTN, Todd Hultman, em 12 de maio às 12h30 CDT acessando https://www.dtn.com/…. A DTN também cobrirá o lançamento do relatório logo após 11 CDT em nossos vários produtos com mais análises no final do dia.
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