A nota também diz que Baldy “tem sua vida governada pelo trabalho, correção e retidão” e que “era desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos eventos em 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre nem participou. Alexandre ele estava sempre disponível para esclarecer qualquer dúvida, nunca tendo sido questionada ou questionada, com todos os seus bens declarados, incluindo os mencionados nesta situação “.
O secretário foi preso pela Polícia Federal em sua casa nos Jardins, na região oeste de São Paulo. Ele é um dos objetivos da Operação Dardanários, que investiga desvios de saúde no Rio de Janeiro e São Paulo, envolvendo órgãos federais.
Baldy, que era deputado federal em Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer, é apontado por atos suspeitos antes de assumir a pasta no governo de São Paulo.
Segundo a investigação, ele usou a influência das duas posições para negociar contratos, sobre os quais ganharia uma porcentagem.
A TV Globo também descobriu que, dentre os contratos investigados, estão os de Organizações Sociais (OS) do Hospital de Urgências da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso), em Goiás; com a Diretoria Comercial de Goiana e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa / Fiocruz).
Baldy teria oferecido a um funcionário a vantagem de não entregar o plano.
Alexandre Baldy, secretário de Transportes de SP, é preso em operação de PF
Segundo a PF, R $ 90.000 foram apreendidos em um imóvel de propriedade da secretaria de Brasília.
Em nota, a Secretaria Metropolitana de Transportes disse que “colaborou com a PF enquanto eles estavam no prédio. Após as buscas, a Polícia Federal não levou nenhum documento ou equipamento”.
Ministro das Cidades Alexandre Baldy Uberaba Investimentos – Foto: Neto Talmeli / Câmara Municipal de Uberaba
A prisão do secretário é uma das seis proferidas pelo juiz federal Marcelo Bretas do 7º Tribunal Federal do RJ na operação.
Também existem 11 pedidos de busca e apreensão em Petrópolis (RJ), São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília.
A operação é um ramo das investigações realizadas no âmbito das operações Factura Exposta, Calicuto e SOS.
Os suspeitos serão responsáveis pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo a PF, os dardanários são “agentes comerciais, intermediários que mediam a contratação direta”.