A Coca-Cola North America (CONA) anunciou que usará o blockchain Ethereum em seu novo projeto para gerenciar cadeias de suprimentos com diferentes fornecedores de engarrafamento.
A CONA é a empresa responsável pelos 70 recheios que trabalham com a Coca-Cola.
Ethereum e DeFi
De acordo com relatório Publicado na segunda-feira, 3 de agosto, a CONA estabeleceu um projeto chamado “Coca-Cola Bottling Harbour”, que usará a blockchain Ethereum.
A CONA afirmou que o principal objetivo da iniciativa é a criação de um “porto de engarrafamento da Coca Cola”.
“Uma arquitetura descentralizada que reduzirá a barreira de entrada para fornecedores de engarrafamento”.
Além disso, a empresa afirmou que o uso garantirá que as transações sejam privadas e armazenadas no blockchain Ethereum
Não apenas isso, mas a solução de uso pode criar uma comunicação entre a Coca-Cola e as finanças descentralizadas (ou DeFi).
O protocolo de linha de base fornece acesso aos aplicativos DeFi e a possibilidade de tokenização.
Extensão
O projeto é uma extensão da plataforma anterior baseada no Hyperledger, usada para gerenciar o gerenciamento inter-organizacional da cadeia de suprimentos para empresas de engarrafamento.
Nesta nova iteração do sistema, o gigante das bebidas quer tirar vantagem tecnologia blockchain em uma ampla gama de participantes importantes do mercado na cadeia de suprimentos de matérias-primas e na distribuição de produtos.
O projeto é um esforço conjunto da CONA, Unibright e Provide.
Por fim, a empresa disse que planeja mostrar seus primeiros resultados no último trimestre de 2020.
Combate ao trabalho escravo
Esta não é a primeira vez que o gigante das bebidas usa a tecnologia por trás das criptomoedas. Uma das iniciativas de blockchain da Coca-Cola é combater o trabalho escravo.
Conforme relatado por Crypto Easy Em março de 2018, a gigante das bebidas estava testando blockchain para registrar contratos de trabalho.
No Brasil, especificamente, os centros de distribuição da Coca-Cola já foram objeto de ações trabalhistas. Um desses centros, em Minas Gerais, foi acusado de trabalho escravo pelo Ministério do Trabalho.
Nos Estados Unidos, essa foi a primeira iniciativa de proteção ao trabalho que utilizou blockchain. O projeto usou a tecnologia fabricada pelo Blockchain Trust Accelerator (BTA) como base.
Além do BTA, o BitFury Group e o Emercoin também forneceriam tecnologias blockchain.
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