Uma célula do grupo hacker Anônimo um arquivo verdadeiro vazou na manhã de terça-feira (4) com informações pessoais do ministro da Economia, Paulo Guedes; a primeira dama, Michelle Bolsonaro; o vice-presidente da República, Hamilton Mourão; Sra. Alana Passos; e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Dados de outras personalidades também foram expostos, como Olavo de Carvalho, Leonardo Neto e Tercio Tomaz.
A maior quantidade de dados está relacionada a Paulo Guedes, sua família e até vizinhos.
Tudo foi disponibilizado de forma pública e organizada, facilitando o acesso e o uso de qualquer fraudador. Além do conteúdo que é mais facilmente encontrado em bancos de dados públicos desprotegidos, há informações da Guedes em plataformas de proteção de crédito como o SPC. Nesta linha, é possível ver até a suposta pontuação de crédito do ministro. Uma notação curiosa é a “15% de probabilidade de inadimplência”.
O vazamento também inclui empresas nas quais Guedes teria participações societárias. Além dos muitos endereços e números de telefone atribuídos ao ministro e vários membros de sua família, foram divulgadas informações sobre vizinhos, como endereço, número de previdência social e muito mais.
Tweet do grupo de hackers responsáveis pelo vazamento.
Outros bolsistas
Outra personalidade que guarda muitos dados vazados é Leonardo Rodrigues de Barros Neto. Ex-assessor da congressista Alana Passos (PSL-RJ) e foi investigado em “Pesquisa de notícias falsas” no STF.
É possível verificar todo o seu suposto histórico profissional, com dados de empresas nas quais você trabalhou, vários endereços e números de telefone, além de informações sobre sua renda, pontuação de crédito, etc. Dados da família e vizinhos de Neto também estavam disponíveis durante o vazamento.
Olavo de Carvalho teve informações vazadas de maneira semelhante à situação de Guedes. Grande quantidade de dados pessoais, informações detalhadas de parentes e vizinhos, participações, histórico financeiro extenso e até placas registradas em seu nome e nos de seus parentes.
As outras vítimas da fuga tiveram informações semelhantes publicadas, em maior ou menor grau.
Segundo uma publicação de hackers do Twitter, essas informações foram retiradas dos servidores da Polícia Civil no Rio de Janeiro. Não há detalhes sobre a técnica de ataque (invasão, engenharia social ou algo assim). A célula anônima responsável pelo vazamento se identifica como “RUNSEC TEAM”, mas não deixou uma mensagem justificando a ação.
Em desenvolvimento…