Policiais atendem a cena de um suposto roubo e homicídio em Komae, Tóquio, no domingo. Japan News Network/Asia News
TÓQUIO – Acredita-se que o suposto mentor de uma série de roubos no Japão esteja nas Filipinas, de acordo com uma fonte investigativa.
A polícia identificou um suspeito que acredita estar orquestrando os crimes após analisar o smartphone de um suspeito de roubo.
De acordo com a polícia, o suposto mentor atende pelo nome de Luffy, que eles afirmam ter solicitado membros da quadrilha de ladrões por meio de postagens nas redes sociais anunciando empregos “escuros” de meio período.
Luffy é o nome de um protagonista de um mangá popular.
A polícia suspeita que uma rede criminosa esteja envolvida em mais de uma dúzia de roubos na região de Kanto e no oeste do Japão desde o ano passado.
Luffy se tornou um dos principais suspeitos por trás de incidentes, incluindo um assalto em Kyoto em maio e um roubo que resultou em ferimentos corporais em Inagi, Tóquio, em outubro.
A polícia identificou uma ligação de um número com o código do país das Filipinas que eles suspeitam ser de Luffy, através da análise do telefone de um suspeito de roubo.
Segundo a polícia, acredita-se que as pessoas que responderam a anúncios de empregos de meio período “escuros” nas redes sociais receberam instruções com data, hora, local e método dos crimes de Luffy por meio do aplicativo de mensagens Telegram.
A polícia suspeita que Luffy está selecionando casas para invadir e recuperando o dinheiro e bens roubados em cooperação com pessoas no Japão.
A polícia japonesa pode tentar trabalhar com as autoridades filipinas em sua investigação.
O uso de bases no exterior por grupos criminosos tem sido particularmente proeminente nos últimos anos, especialmente em casos de fraude.
Em março de 2019, as autoridades locais prenderam 15 cidadãos japoneses na Tailândia por fazer ligações fraudulentas da Tailândia para o Japão.
Em novembro do mesmo ano, um grupo fraudulento composto por 36 cidadãos japoneses foi descoberto nas Filipinas.
Ambas as gangues criminosas supostamente queriam evitar a detecção pela polícia.
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