Brazilfest retorna a Gainesville após hiato de 3 anos

Para o músico e organizador de eventos Victor Souza, uma sala lotada é uma boa sala.

Originalmente de Salvador, Brasil, Souza trabalhou com Heartwood Soundstage para organizar o Brazilfest, um evento anual que dá às pessoas um vislumbre da cultura brasileira. Após um hiato de três anos após a pandemia do COVID-19, cerca de 200 pessoas compareceram ao festival no sábado.

O Brazilfest, que durou das 16h às 22h, teve como objetivo expor os residentes de Gainesville à arte, culinária, música, moda e estilo brasileiros.

O evento aconteceu na sala de escuta Bob Mcpeek, um pequeno cenário iluminado pelas cores da bandeira brasileira: verde e azul. Uma coleção de bolsas, sacolas e jaquetas decorava a parte inferior do palco enquanto a música ao vivo enchia a sala e o público começava a dançar vibrantemente, alguns sozinhos e outros com amigos, familiares ou até mesmo desconhecidos.

“Queremos que as pessoas fiquem mais próximas, o mais próximo possível”, disse Souza. “É o jeitinho brasileiro.”

O evento custou cerca de US$ 5.000, financiado pela Ready to Paint, Gainesville Circus Center e Visit Gainesville, disse ele.

O Brazilfest começou em 2009 e acontece duas vezes por ano: uma vez no Carnaval, uma celebração brasileira que inclui música ao vivo nas ruas, fantasias e desfiles, e novamente em torno de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

Este ano, a base de voluntários foi formada principalmente por estudantes e membros da BRASA UF, associação estudantil brasileira da universidade.

No passado, cerca de 70% do público do Brazilfest eram estrangeiros, disse Souza. Hoje, porém, esse número mudou devido ao grande fluxo de imigrantes brasileiros na região.

O grupo de Souza, Maca Reggae Samba, se apresentou com o maestro brasileiro Hugo Sambone e Chocolate Costa por volta das 18h30 na sala de escuta Bob Mcpeek.

Os artistas tocaram uma variedade de música popular brasileira como o forró, gênero rítmico nordestino composto por sanfonas, zabumba e triângulo de metais; bossa-nova, uma fusão de samba e jazz dos anos 1950; e MPB, também conhecida como música popular brasileira, um gênero pós-bossa-nova que mistura elementos de samba, rock e música regional.

Outros artistas foram Pamelli Marafom, Rafael Abdala, Welson Tremura e outros.

Você gosta do que está lendo? Receba o conteúdo do The Alligator em sua caixa de entrada

Quando a banda subiu ao palco, a multidão recuou para abrir espaço para os dançarinos.

Flores do Samba, grupo de dança especializado em dança afro-brasileira, desfilou dos dois lados do palco com coroas de penas, salto alto e fantasias com joias. O grupo era comandado por Corey Souza, esposa de Victor.

Do lado de fora, três vendedores de comida estavam lado a lado sob grandes lonas. A fila entrou no local enquanto as pessoas esperavam para experimentar feijoada, coxinha, espetinho, moqueca e outros produtos tradicionais brasileiros.

Jaina Macleod, amiga de Souza, mudou-se de Goiás, Brasil, para Gainesville há oito anos e trabalha como diarista como empregada doméstica. No evento, ele vendeu espetinhos de carne e frango que acompanham farofa e vinagrete.

“Eu vim [to the United States] procurando uma vida melhor para minhas filhas e agora meus netos”, disse Macleod, enquanto um de seus netos corria chutando uma bola.

Juntando-se a ela estavam outros empresários, incluindo um artista de cirurgia plástica, um consultor financeiro e um designer.

Gloria Helal, estilista e empresária, vendia vestidos coloridos, lenços e mosaicos parcialmente inspirados no folclore e na paisagem brasileira. Embora seja a primeira vez que participa do Brazilfest, ele já vendeu suas peças na Carolina do Norte e no Rio de Janeiro, onde nasceu, disse.

Sofia Portugal, 22 anos, publicitária da UF de Salvador, Brasil, encontrou o evento através do grupo Brazileiros em Gainesville no Facebook.

Agora presidente da BRASA, ela se juntou ao clube em 2019 como uma estudante internacional procurando se sentir parte de uma comunidade que se sente em casa, disse ela. Embora Portugal dissesse que gostaria que houvesse mais fornecedores e uma maior variedade de opções veganas e vegetarianas, ainda gostou do Brazilfest.

“Achei o evento ótimo e seria legal trazer uma comunidade estudantil mais jovem para vivenciar a gastronomia, a música brasileira, tudo isso”, disse.

Entre em contato com Ana em [email protected]. Siga-a no Twitter @anamattiuzzi.

The Independent Florida Alligator é independente da universidade desde 1971, sua doação hoje pode ajudar #SaveStudentNewsrooms. Por favor, considere dar hoje.

You May Also Like

About the Author: Jonas Belluci

"Viciado em Internet. Analista. Evangelista em bacon total. Estudante. Criador. Empreendedor. Leitor."

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *