O desastre de Chernobyl ocorreu em abril de 1986. No entanto, mesmo cinco anos após essa catástrofe envolvendo uma usina nuclear, os pesquisadores descobriram que existem alguns seres capazes de sobreviver à radiação no local. Em que eles foram batizados como “cogumelos de Chernobyl”.
Durante as análises realizadas pelos cientistas em relação a esses fungos, resultados animadores podem chegar em breve e, com isso, notícias tão positivas que podem até beneficiar os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional (ISS).
Como os cogumelos de Chernobyl podem ajudar a humanidade?
Apesar de ser um tópico altamente relevante, os pesquisadores dedicam um tempo para encontrar as respostas corretas. É necessária muita dedicação para todo o planejamento e gerenciamento com fungos radioativos.
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A proposta inicial deste grupo de pesquisa foi levar os fungos para o espaço, para analisar a taxa de sobrevivência desses microrganismos. Essa hipótese surgiu após a compreensão de como esses pequenos seres sobreviveram em um lugar tão poluído.
Entretanto, estudos envolvendo Cryptococcus neoformans, o fungo encontrado nos restos mortais, é entender seus padrões morfológicos e como eles se adaptaram aos raios mortais liberados pelo desastre na usina nuclear. Ao crescer na Estação Espacial Internacional (ISS), os fungos sofreriam a radiação liberada pelo espaço cósmico, mas desta vez, sem a presença do campo magnético que cobre e protege o planeta Terra.
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No final da coleta de dados, esta pesquisa foi publicada em uma das maiores revistas científicas do mundo, a Nature. Segundo um dos pesquisadores, os fungos de Chernobyl “podem decompor material radioativo, como grafite quente, nos restos do reator da usina nuclear”.
Mecanismo de sobrevivência
Quando paramos para pensar em como esse fungo pode suportar tanta emissão radioativa, ele desperta curiosidade, embora possa ser a chave para solucionar esse mistério. Os pesquisadores acreditam que uma mutação pode ter ocorrido dentro dela.
Porque o cultivo de cogumelos encontrados no local tem grandes quantidades de melanina no interior. Este foi um fator que impressionou os cientistas. Levando em consideração que os microrganismos acabaram absorvendo a pigmentação escura da melanina.
Esse pigmento faz com que os microrganismos absorvam a radiação presente no local, transformando-a em energia pura. Esse processo é realizado com segurança e eficácia, para que eles mesmos não morram durante essa transformação. Também conhecido como mecanismo de radiossíntese.
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Na NASA, a pessoa responsável pela coordenação do projeto é o Dr. Kasthuri Venkateswaran. Ele acredita na possibilidade de que os fungos possam servir para criar escudos de radiação no espaço, prejudicando a pele e a saúde dos astronautas.
Esse mecanismo de radiossíntese é semelhante à fotossíntese. Assim como as plantas usam dióxido de carbono para gerar energia para produzir glicose, os fungos de Chernobyl são atraídos pela radiação no local, onde são alimentados com os raios emitidos e depois fabricam sua própria energia.
Com informações de Tempos econômicos