amNíveis de desmatamento na Amazônia brasileira caíram 11%: Instituto

BONS ARES

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) anunciou na quarta-feira que os níveis de desmatamento na Amazônia brasileira caíram 11%.

Os dados, divulgados pela agência em seu relatório anual, foram coletados por meio do Projeto de Monitoramento por Satélite do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), que utiliza um sistema de monitoramento por satélite que mapeia as áreas desmatadas.

O relatório diz que 11.568 quilômetros quadrados foram desmatados no período de 1º de agosto de 2021 a 31 de julho de 2022, 11,27% a menos que os números do período correspondente anterior, quando 13.038 quilômetros quadrados foram desmatados.

O INPE registrou desmatamento nos estados brasileiros do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O maior nível de desmatamento ocorreu no estado do Pará, com 4.141 quilômetros quadrados registrados.

Segundo o jornal brasileiro G1, os últimos níveis de desmatamento registrados na Amazônia são equivalentes ao tamanho do Catar.

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu proteger a floresta amazônica do desmatamento.

Falando na conferência de mudanças climáticas da ONU COP27 no Egito em 17 de novembro, Lula prometeu fortalecer os órgãos de inspeção e sistemas de monitoramento do Brasil.

Os defensores do meio ambiente criticaram as políticas do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo eles, reverteu as proteções, causando destruição ecológica.

“Os últimos quatro anos foram marcados pela agenda antiambiental e antiindígena do governo Bolsonaro e pelos danos irreparáveis ​​causados ​​à Amazônia, à biodiversidade, aos direitos e à vida dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais” , disse André Freitas, coordenador da Campanha Amazônia do Greenpeace Brasil, no site da organização ambientalista.

Em sua declaração, Freitas disse que o novo governo do Brasil deve “ter um plano forte para controlar o desmatamento e combater a mineração e a grilagem de terras, retomando a criação de áreas protegidas, respeitando os direitos dos povos indígenas e responsabilizando-os por crimes ambientais”.

Freitas pressionou para que o novo governo promova “uma transição ecológica que estabeleça uma economia predominante na Amazônia que possa conviver com a floresta em pé e que traga um desenvolvimento real e justo para a região”.


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