aparições na copa do mundo: vinte e um
Títulos: 5
melhor acabamento: Vencedores (1958, 1962, 1970, 1994, 2002)
recorde da copa do mundo: W73, P18, L18
maior vitória: 7-1 contra a Suécia (1950)
jogador chave: neymar
Acessórios: Sérvia (24 de novembro), Suíça (28 de novembro), Camarões (2 de dezembro)
A eliminação do Brasil nas quartas de final pela Bélgica na Rússia 2018 definirá a era de Adenor Leonardo Bacchi, ou o técnico do Brasil, também conhecido como Tite, e sua equipe conseguirão se recuperar no Qatar 2022?
Em Kazan, na Rússia, cemitério dos grandes, a equipe de Roberto Martínez eliminou os pentacampeões mundiais em uma partida maravilhosa das oitavas de final.
Martínez fez uma surpresa tática ao colocar Romelu Lukaku no lado direito do ataque.
O Brasil estremeceu. Sua resposta no segundo tempo foi em vão, mesmo que o resultado dependesse de pequenos detalhes, como o toque de dedos do goleiro belga Thibaut Courtois.
O afastamento abalou Tite e o manteve acordado à noite. No fundo, ele é um treinador conservador, mesmo depois de tirar um ano sabático em 2014 para mergulhar em diferentes escolas de treinamento do jogo.
Eles responderam a essa derrota reforçando o meio-campo para evitar que o Brasil voltasse a se expor. Mas a equipe não reacendeu sua antiga arrogância e espírito. Era como se Tite repetisse na cabeça o jogo da Bélgica e nem mesmo a vitória em casa na atrasada Copa América 2019 lhe trouxesse consolo.
O Brasil conquistou o 11º título continental, mas seu estilo de jogo árduo não impressionou.
Nas eliminatórias da Copa do Mundo, o Brasil recuperou parte de seu encanto, indo invicto para o Catar, marcando 45 gols e sofrendo apenas cinco.
Por mais impressionante que tenha sido a campanha nas eliminatórias, Brasil e Tite sabem que sua importância será limitada quando os melhores jogarem na Copa do Mundo.
O Brasil saiu cedo das últimas quatro copas do mundo após derrotas para pesos pesados europeus: França e Zinedine Zidane em 2006, Holanda e Arjen Robben em 2010, Toni Kroos e Alemanha em 2014 e Bélgica e Kevin De Bruyne em 2018.
Como a Seleção Canarinho do Brasil reagirá ao jogar contra a elite da Europa? A fase de grupos será um déjà vu para Tite.
Mais uma vez, o Brasil enfrentará Sérvia e Suíça, seleções que para eles não podem ser subestimadas, na fase de grupos. Quatro anos atrás, Tite estava obcecado em encontrar uma maneira de desmantelar as defesas europeias profundas e sua equipe lutou para dominar a fase de grupos.
Em 2022, o quadro é um pouco diferente. Com a introdução da Liga das Nações da UEFA, o Brasil quase nunca teve a oportunidade de enfrentar rivais europeus, que ainda representam o teste decisivo no jogo internacional.
Mesmo assim, os pentacampeões mundiais estarão mais confiantes do que nunca antes do Qatar 2022, porque não dependem mais apenas de Neymar, que está a três gols do recorde de gols de Pelé pelo Brasil.
A ascensão de uma nova geração de jogadores tirou o peso dos ombros da estrela-guia do Brasil. Nas últimas décadas, o jogador de 30 anos tem sido o centro de gravidade da Seleção Brasileira, muitas vezes assumindo toda a responsabilidade e também sob intenso escrutínio, mas em Vinicius Junior, Richarlison de Andrade ou Richarlison e Raphael Dias Belloli (Raphinha) Brasil tem uma nova safra de estrelas.
Da periferia do Rio de Janeiro ao Estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid, a história de Vinicius Junior é a quintessência da história brasileira da ira para a riqueza, mas, como ele arriscou cruzar o Atlântico ainda jovem, ele se consolidou como titular do Real Madrid onze e se tornar um pilar do Brasil, nutrindo um bom entendimento com Neymar.
O talento de ataque do Brasil vai além de Vinicius e deixa Tite com um grande problema antes do Brasil começar o torneio contra a Sérvia em 24 de novembro no Lusail Stadium… onde eles esperam voltar para a final.
Ao ser questionado em recente entrevista à mídia brasileira sobre jogar com cinco atacantes na final da Copa do Mundo, Tite disse: “Não sei, vai depender da análise do adversário e da integração desse time. O campo fala. Mas se você olhar os atletas, o Paquetá é competitivo, mas sabe defender. Richarlison compensa as infiltrações de Neymar, vindo de trás. Raphinha marca de forma marcante. eu vim [Vinicius] Está evoluindo”.