Em meio à greve dos fornecedores de aplicativos em várias cidades do país nesta quarta-feira (1), o iFood divulgou um comunicado, dentro do aplicativo e em seu site, chamado “Abrindo a cozinha”. O objetivo é “explicar tudo sobre a nossa empresa” e “nosso relacionamento com os parceiros”, de acordo com o conteúdo.
No texto, o iFood Procura se defender das críticas, revelando detalhes como o cálculo do valor da entrega, como dicas e medidas para se proteger do trabalho ganancioso, entre outros.
O aplicativo de entrega alega que 70% dos pedidos feitos por meio de iFood Eles são entregues por e-mail contratado pelos próprios restaurantes. Além disso, para cada 100 pedidos de entrega no país, apenas dez são feitos por meio de aplicativos. A investigação foi realizada por Instituto de locomotivas.
A empresa também forneceu outros dados internos: em maio de 2020, “um entregador ganhava, em média, R $ 21,80 por hora trabalhada”. Além disso, “o valor mínimo pago pela entrega é de R $ 5, que geralmente é pago pelos pedidos mais próximos”.
Outros pontos defendidos no texto são:
- Entre os entrevistados, mais de 80% dos e-mails conhecem pelo menos uma medida tomada por solicitações;
- 92% dos e-mails pretendem continuar trabalhando com entregas de aplicativos, mesmo após o término da pandemia de coronavírus;
- Cada entregador que usa o iFood possui seguro de acidentes pessoais, incluindo o retorno a casa;
- A empresa criou recursos de R $ 2 milhões para proteger os provedores do grupo em risco e aqueles com sintomas de COVID-19, além de ter distribuído mais de 800 mil itens de proteção ao pessoal de entrega, incluindo máscaras e gel de álcool;
- Nos meses de abril a junho, o iFood alega ter dobrado as gorjetas durante a pandemia e que “a gorjeta é sempre passada 100% ao serviço de correio e o valor não é retido pelo iFood“
A greve é ”justa”, diz o vice
Além disso, o vice-presidente de estratégia e finanças da iFood, Diego Barreto, disse em entrevista à CNN que a empresa considera a greve dos trabalhadores da entrega “justa”, mas exigiu mais envolvimento do Estado.
“A posição da IFood é de que o direito de demonstrar é o direito de qualquer brasileiro … Fizemos uma análise exaustiva de todas as diretrizes apresentadas pelos diferentes líderes. Esse movimento não possui liderança centralizada. Nossa leitura é de que a maioria da grade essas diretrizes são justas “, afirmou.
Barreto disse que não há uma maneira consolidada de verificar o envolvimento da equipe de entrega em cada aplicativo e adicionar um dia útil, já que um entregador normalmente fornece serviços para vários aplicativos ao mesmo tempo. Segundo ele, essa organização é necessária, mas deveria ser regulamentada pelo Estado.
“Para que possamos olhar e dizer, quando ele diz que passou duas horas aqui, ele também passou uma hora lá, meia hora lá, uma hora lá, outra hora lá, e foram oito horas, nove horas”. uma função do Estado e, desde então, continua um diálogo flexível com a economia compartilhada que proponho “, afirma.
Barreto disse ainda que o iFood “reúne praticamente todos os elementos” reivindicados pelos manifestantes. “A IFood oferece seguro contra acidentes, em caso de morte, distribuiu quase 1 milhão de kits (segurança) durante esses três meses, e possui um fundo que financia totalmente a remuneração que esses mensageiros têm no aplicativo se tiverem ganância”, afirmou.
Avanços saltam no iFood
Paulo Galo Lima, um dos organizadores do movimento Anti-Fascist Deliverers, abriu na quarta-feira à tarde (1) a tópico no Twitter nos pontos do texto “Abrindo a cozinha” do iFood. Ele começa dizendo que, ao não expor a metodologia de pesquisa, os dados são “extremamente questionáveis”.
Mais de 80% da equipe de entrega conhece as medidas das aplicações:
“Enviar uma liberação preventiva de coronavírus é uma ‘medida tomada’? É provável que essa ‘medida’ tenha menos efeito prático do que uma medida de distribuição de EPP, por exemplo”.
Na distribuição de mais de 800 mil itens de proteção ao pessoal de entrega:
“Em uma pesquisa realizada pela Revista Jurídica: Trabalho e Desenvolvimento Humano com 298 e-mails de todo o Brasil, 57,3% disseram que as empresas não ofereciam medidas de proteção material!”
Cerca de 92% dos emails continuam a trabalhar com entregas após a pandemia:
“O IFood tira proveito da maior queda no desemprego no Brasil, onde fica em 12,6%, atingindo 14,2% no final de 2020, segundo o IBGE”.
Sobre o fundo de R $ 2 milhões para e-mails com sintomas da doença ou grupos de risco:
“A IFood reverteu a decisão da Justiça do Trabalho exigindo o pagamento de assistência financeira de um salário mínimo para os e-mails enviados. Argumentando que eles teriam que pagar R $ 150 milhões. O fundo de R $ 2 milhões da iFood seria suficiente apenas para 1, 4% das pessoas de entrega registradas no aplicativo em um mês! “
O relatório trouxe os pontos de Paulo Lima para o iFood. As respostas serão incluídas assim que a empresa se manifestar.
Lacuna de aplicações
Parte das parcelas de entrega está realizando um impasse nacional com requisitos para aplicativos como iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi, em um novo desafio à chamada “economia de faturas” no Brasil.
A principal reclamação é sobre a precariedade do trabalho, que muitas vezes envolve trabalhar duro e ganhar pouco. A greve ocorre em meio a uma votação na Câmara de São Paulo que pode exigir um sinal vermelho para e-mails que desejam trabalhar em aplicativos. Associações como o Amabr (Associação de controladores de aplicativos e freelancers no Brasil) dizem que a nova lei fornecerá mais segurança aos emails, enquanto críticos dizem que burocratizarão o setor e excluirão os emails. A votação está na ordem do dia da sessão desta semana, após dois adiamentos.
Entre os requisitos estão reajustes da quantidade recebida para entrega, que atualmente varia entre R $ 4,50 e R $ 7,50, dependendo dos fornecedores, reajuste anual do serviço, lista de preços elaborada entre os fornecedores e as aplicações, entrega de EPP, suporte a acidentes e avaliação do programa de pontos realizado por algumas aplicações.
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