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RIO DE JANEIRO, 15 Mar (Reuters) – Um consórcio que inclui a LaLiga da Espanha apresentou uma proposta aos principais clubes de futebol do Brasil nesta terça-feira com o objetivo de criar uma nova liga independente da confederação nacional de futebol do Brasil.
A proposta prevê que a empresa de serviços financeiros XP traga um investidor para uma liga operada pela LaLiga, a associação esportiva privada responsável pela organização das principais divisões de futebol da Espanha, e com a ajuda dos consultores Alvarez & Marsal.
Ao contrário de países como Inglaterra, Espanha e Alemanha, onde a liga é administrada por um órgão separado da federação nacional, as ligas profissionais e as seleções nacionais do Brasil são controladas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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Embora o Brasil produza alguns dos melhores jogadores do mundo, as ligas locais são muitas vezes desorganizadas e subfinanciadas.
“O diálogo e entendimento entre os clubes, XP e Álvarez & Marsal resultarão numa profunda transformação do futebol nacional”, disse Pedro Mesquita, diretor de Investment Banking da XP.
“Temos em mãos a melhor proposta para criar uma liga no Brasil com as condições ideais para encontrar o investidor mais competitivo.”
Javier Tebas, presidente da LaLiga, disse que a proposta foi projetada para compartilhar as melhores práticas da liga espanhola e inclui lições para estabilidade financeira e desenvolvimento de negócios.
Isso ocorre nove meses depois que os principais clubes do Brasil disseram que pretendem criar um órgão independente da liga que lhes daria mais voz no desenvolvimento do jogo nacional de clubes.
No entanto, essa ideia ainda não se concretizou e a proposta de terça-feira é uma indicação de que ainda há trabalho a ser feito.
A CBF indicou na semana passada que apoia o plano dos clubes de formar uma liga independente.
A proposta de terça-feira também ocorre em meio a um abalo de um jogo doméstico que há muito tempo está abaixo do peso em termos globais.
Uma lei aprovada no ano passado permite que investidores externos invistam dinheiro em clubes que tradicionalmente são administrados por seus membros, e Cruzeiro, Botafogo e Vasco até agora receberam novos proprietários.
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Reportagem de Andrew Downie Edição de Christian Radnedge
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