O Banco Central do Brasil divulgou regulamentações mais rígidas para empresas FinTech na sexta-feira (11 de março), impondo regulamentações com base no tamanho e complexidade dessas empresas e criando padrões mais rígidos para o capital necessário.
A Reuters informa que as novas regras entrarão em vigor em janeiro de 2023 e serão totalmente implementadas em janeiro de 2025.
As regras ampliarão os requisitos agora utilizados para conglomerados de instituições financeiras para abranger conglomerados financeiros administrados por instituições de pagamento. A mudança deve afetar empresas como a emissora de cartão de crédito Nubank, a empresa de pagamentos PagSeguro e a carteira digital PicPay.
O cálculo do capital regulatório não levará em conta ativos que tenham pouco ou nenhum valor para o funcionamento das instituições de pagamento, disse o banco, garantindo assim que as empresas tenham maior capacidade de absorver perdas inesperadas.
O banco acrescenta que as mudanças vão facilitar a entrada de novos concorrentes no setor de pagamentos, “de forma a aumentar a concorrência no sistema e a inclusão financeira”.
A Reuters diz que os bancos tradicionais no Brasil pediram aos reguladores que estabelecessem regras que fariam as FinTechs no país em rápido crescimento seguirem as mesmas regras que eles.
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As mudanças ocorrem em meio a uma explosão do banco digital na América Latina, com um número crescente de instituições financeiras (IFs), bem como FinTechs digitais e apenas móveis, disputando a atenção dos consumidores.
Os cinco maiores bancos do Brasil (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Banco Santander) tomaram medidas para inovar seus recursos digitais para acompanhar esses novos desafios digitais, disse Brad Liebmann, CEO e fundador da mobile. apenas o Banco Alternativo Brasileiro FI.
“Todos os grandes bancos, os cinco grandes, estão mais focados em seus negócios digitais. [strategies] eles [had] foi, até certo ponto”, disse Liebmann ao PYMNTS no ano passado. “Mas acho que são as FinTechs como nós e a inovação que estamos impulsionando que estão forçando esses bancos a serem mais digitais e melhorarem o [user experience] em suas aplicações.
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DADOS DE NOVOS PAGAMENTOS: ABERTURA DE CONTAS E ATENDIMENTO DE EMPRÉSTIMOS NO AMBIENTE DIGITAL
Em: Quarenta e dois por cento dos consumidores dos EUA são mais propensos a abrir contas em instituições financeiras que facilitam a troca automática de seus dados bancários durante o registro. O estudo PYMNTS Abertura de contas e atendimento a empréstimos no ambiente digitalentrevistou 2.300 consumidores para examinar como as IFs podem alavancar o open banking para envolver os clientes e criar uma melhor experiência de abertura de conta.