Anatel encontrou malware na TV Box mais vendida do Brasil

Malware encontrado no HTV, o dispositivo de IPTV mais vendido de acordo com a Agência Nacional de Comunicações (Anatel). Em parceria com a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), a força-tarefa da TV Box encontrou a praga no aparelho.

Os aparelhos piratas são vendidos em lojas online por cerca de 1000 RRL e têm o apelo de muitos canais lançados sem que o usuário tenha que pagar a assinatura original, baseada em conteúdo transmitido ilegalmente. De acordo com a TeleSíntese, o supervisor de fiscalização da Anatel, Wilson Willich, informou que a agência pediu que engenheiros e especialistas da ABTA contribuíssem com engenharia reversa.

Para verificar todas as funções, foi necessário construir um equipamento similar que permita simular o uso real do dispositivo; não é permitido assinar pacotes HTV para pesquisa. “Tivemos dificuldades porque precisávamos fazer a equipe funcionar. Não é suficiente desligá-lo. A parceria com a ABTA nos permitiu testar com equipamentos ativos e, a partir daí, verificamos vulnerabilidades”, destaca Wellisch.

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Enquanto o usuário assiste, o malware HTV coleta dados (Imagem: reboot/Envato/stockasso)

Até agora, a agência especificou que, quando é ligado pela primeira vez, o HTV procura uma porta para se conectar, sem o consentimento do usuário, a um servidor desconhecido. A partir daí, o malware começa a receber atualizações de outras portas que podem ser usadas se detectadas.

Além disso, os dados do usuário são capturados e enviados aos servidores. O aparelho retransmite conteúdo de TV paga que foi capturado no Brasil sem licença. Uma vez recolhidos no país, os itens são transportados em forma de capô para servidores no exterior e depois devolvidos aos clientes locais. Segundo a Anatel, o conteúdo é capturado quando os programadores são enviados às distribuidoras e diretamente das distribuidoras (operadoras de TV por assinatura, como Sky ou Claro, por exemplo).

Tudo é feito pela conexão IP do usuário a partir de aplicativos que simulam serviços de mídia de TV ou mídia paga. excessivo (OTT), que distribui conteúdo online em uma conexão direta entre a plataforma e o usuário final. É uma atividade ilegal e o usuário é pago para acessá-la.

mineração de criptomoedas

O malware pode dominar sua TV, mas não. Ele é executado em segundo plano sem que o usuário perceba. Wellisch afirma que se conecta a uma rede de botnets maliciosos que têm a capacidade de realizar ataques coordenados de negação de serviço (DDoS). “Como há muito desse equipamento distribuído, ele pode ser usado para limpeza de locais, inclusive de utilidades”, diz.

A agência duvida que IPTVs possam ser usados ​​para minerar criptomoedas (Imagem: Playback/Pixabay/WorldSpectrum)

Este ano, Wellisch disse que havia suspeitas de que esses fundos estivessem sendo usados ​​para minerar criptomoedas sem o conhecimento do usuário. A Anatel ainda não realizou testes para verificar essa hipótese. “No momento, estamos comprometidos com a segurança cibernética, mas ainda acredito que a mineração é possível porque essas caixas de TV não estão usando toda a capacidade disponível”.

A Anatel pretende aprimorar as estratégias antipirataria e evitar as preocupações com equipamentos não certificados. As conclusões do grupo de trabalho serão enviadas ao grupo de trabalho cibernético dedicado à segurança cibernética. A proposta é entender se é possível trabalhar em conjunto, já que os problemas específicos vão além do roubo de propriedade intelectual e da reprovação de aparelhos.

fonte: síntese remota

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