O goleiro do Brasil, Alisson, recebeu dois cartões vermelhos, mas permaneceu em campo durante um empate em 1 x 1 contra o Equador nas eliminatórias da Copa do Mundo.
O cabeceamento de Felix Torres aos 75 minutos anulou um gol de Casemiro, enquanto o árbitro colombiano Wilmar Roldan tirou o cartão vermelho três vezes nos primeiros 26 minutos, mas o goleiro do Liverpool – premiado por pé alto – foi rebaixado para cartão amarelo após consulta com o árbitro de vídeo assistente (VAR).
– Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022: como funciona ao redor do mundo
Em primeiro lugar, aos 15 minutos, o goleiro equatoriano Alexander Dominguez recebeu o cartão vermelho aos 15 minutos por uma entrada imprudente, e o lateral brasileiro Emerson Royal foi expulso cinco minutos depois por um segundo cartão amarelo após uma entrada desajeitada.
O segundo cartão vermelho de Alisson foi inicialmente dado nos acréscimos, mas novamente anulado pelo VAR. Falando após a partida, ele disse aos repórteres: “Isso nunca aconteceu comigo antes. É a primeira vez.
“Estou feliz pelo VAR, vale destacar o uso do VAR no futebol. Se não houvesse o VAR, hoje seríamos penalizados injustamente por várias situações em campo. Toquei na bola, isso é evidente para todos. As duas bolas foram dentro da minha ação. Em ambas as situações eu estava mirando na bola.”
O Equador se sentirá ofendido por ter um gol anulado e dois pênaltis rescindidos pelo VAR – incluindo um nos acréscimos do segundo tempo -, mas eles receberam apenas uma recompensa por sua resiliência quando Torres cabeceou para casa após um escanteio.
Casemiro colocou o Brasil à frente aos cinco minutos, quando marcou de perto após uma disputa na boca do gol.
O Brasil, pentacampeão mundial, já se classificou para a final deste ano no Catar, juntamente com a Argentina, que venceu o Chile por 2 a 1 na quinta-feira. O Equador está em terceiro lugar na classificação sul-americana de 10 países, com 24 pontos em 15 jogos.
A partida do Equador contra o Brasil fluiu, mas foi emocionante por toda parte, especialmente na primeira meia hora.
Já com um gol a menos, o goleiro do Equador Dominguez recebeu cartão vermelho por uma cobrança na altura do pescoço que caiu Matheus Cunha na entrada da área.
Mas momentos depois os números estavam equilibrados quando o brasileiro Emerson Royal, que recebeu um cartão amarelo no primeiro minuto por uma forte cobrança, conseguiu o segundo por uma intervenção desajeitada.
O Equador, em um campo em casa onde conquistou 16 de seus 23 pontos antes da partida de quinta-feira, pensou que poderia conquistar os três pontos quando recebeu um pênalti nos acréscimos.
Alisson derrubou Ayrton Preciado na tentativa de socar a bola e recebeu novamente o cartão vermelho, mas após consultar o VAR o árbitro anulou tanto o pênalti quanto o cartão vermelho.
O empate fez com que o Brasil estendesse sua invencibilidade nas eliminatórias da Copa do Mundo para 31 jogos, igualando o recorde sul-americano que estabeleceu de 1954 a 1993.
Enquanto isso, o Uruguai ficou em quarto lugar com 19 pontos depois de vencer o Paraguai por 1 x 0 em Assunção, com Luis Suárez marcando o gol da vitória aos cinco minutos do segundo tempo para dar ao novo técnico Diego Alonso um começo vitorioso.
O resultado mantém vivas as esperanças de qualificação do Uruguai e foi um duro golpe para o Paraguai, que ocupa o segundo lugar da tabela com 13 pontos.
Colômbia e Peru, que se enfrentam na sexta-feira, somam 17 pontos.
O último time da Venezuela é o único time fora da disputa a se classificar para o Catar, com a maioria dos times tendo quatro jogos pela frente.
Os quatro primeiros se classificam automaticamente para a Copa do Mundo, enquanto o quinto colocado vai para o playoff com uma equipe da confederação asiática.