O termo “dor” é amplamente usado pelas startups quando se refere a problemas reais do cliente. Agora, essas empresas estão analisando cada vez mais esses sinais para criar alternativas que abordem a disseminação do coronavírus.
Para evitar o colapso do sistema de saúde no Brasil, essas empresas estão ficando sem tempo para encontrar diagnósticos mais rápidos, evitar correr para os pronto-socorros, expandir a capacidade de atender pacientes em condições mais graves e ajudar outros tipos de tratamento. .
Autoavaliação do coronavírus
Como o vírus ameaça infectar cerca de 70% da população, e a maioria pode se cuidar em casa, a startup no Rio Trágico criou uma plataforma que fala com os usuários para transmitir as informações corretas. O conteúdo segue as diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Nosso objetivo é ajudar a monitorar o número máximo de famílias no Brasil. Como já temos experiência em soluções para a população de baixa renda, pensamos em uma alternativa fácil de entender e não muito pesada em termos de dados”, diz ele. Gustavo Rocha, sócio fundador da Triágil.
A avaliação criada pela empresa está disponível gratuitamente em site da empresa e pode ser acessado a partir do computador e do telefone celular. Para evitar gastar dados em excesso, evite criar um aplicativo. Um tipo de programa PWA (aplicativo da web progressivo) é gravado no dispositivo para facilitar o próximo acesso.
A idéia é que a plataforma se torne um “companheiro” para o paciente, a fim de atender às suas necessidades e fornecer orientações até o momento de procurar um médico. O aplicativo está conectado às plataformas de teleconsulta.
Outra solução de autoteste da Caren está disponível no site. www.coronavirus.caren.app. A startup, também do Rio, desenvolveu essa consulta para quem tem dúvidas se contraiu o vírus ou não. No final da avaliação, a pessoa é classificada como “caso encerrado”, “caso provável” ou “caso suspeito”.
“Também aprovamos algumas recomendações comportamentais e de higiene, com base em um boletim epidemiológico do Ministério da Saúde”, diz Thiago Bonfim, diretor executivo da Caren.app.
Apesar da ajuda, é necessário cuidado. Em março, Eliie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e da Faculdade de Medicina do ABC, conversou com Inclinação que as pessoas devem ter cuidado para não entrar em pânico depois de diagnosticar plataformas como estas. “Se ele não tiver pelo menos dois sintomas ou tiver febre, o paciente não deve ir ao hospital”, disse ele na época.
Teleconsulta
A chamada de telemedicina tem sido uma opção para esses tempos de quarentena. Ficar em casa é a recomendação para quase todos, mas é ainda mais relevante para idosos e pessoas com doenças crônicas, que ainda precisam de consultas médicas. A tecnologia faz essa ponte com o médico, sem risco de contaminação.
Startup médica de São Paulo Mymedi começou a oferecer sua plataforma gratuitamente aos profissionais de saúde de todas as especialidades e de todo o Brasil, depois que a maioria dos estados adotou medidas para manter as pessoas em casa.
O ambiente virtual permite a emissão de receitas e pedidos de exames com assinatura digital. Todos os dados são registrados no prontuário eletrônico do paciente, que pode ser acessado posteriormente, mesmo após o término do período livre do sistema.
“Para pessoas com problemas crônicos, a telemedicina pode ajudar muito, pois há uma forte relação médico-paciente. Portanto, a maioria dos processos judiciais pode ser resolvida on-line, incluindo a renovação de prescrição, o que já é permitido. pela lei brasileira “. “diz Paulo Lazaro, um dos criadores do Mymedi.
Recrutamento de profissionais de saúde.
O aumento da demanda por atendimento nos hospitais devido à covid-19 já é uma realidade, o que traz a necessidade imediata de contratar pessoal.
O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, usava inteligência artificial para selecionar planos de estudo e teve que recorrer a Rocketmat, Eu já estava trabalhando com a seleção recorde de médicos, profissionais de enfermagem e áreas técnicas para atender à forte demanda.
O sistema da empresa avalia rapidamente milhares de currículos e seleciona os mais adequados para as vagas. A indicação não dispensa uma avaliação e entrevista humanas, mas evita a demorada consulta do banco de dados. Em três dias, com a ajuda de algoritmos e a participação do setor de Recursos Humanos, 150 vagas foram preenchidas.
“Garantimos uma avaliação mais democrática, porque cobrimos todos os planos de estudo e indicamos com mais precisão quem possui formação profissional, as características comportamentais e técnicas apropriadas para a vaga”, diz Tiago Machado, sócio fundador da Rocketmat.
Equipamento hospitalar
O aumento no número de casos cobertos por 19 também tende a criar gargalos na infraestrutura hospitalar. Para o diagnóstico em pacientes críticos, a tomografia pulmonar deve ser um exame recorrente e a falta de equipamento pode afetar os cuidados prestados.
Um NeuralMed Desenvolvido em colaboração com o Hospital das Clínicas de São Paulo, um sistema baseado em inteligência artificial, que permite avaliar os pulmões dos pacientes por meio de exames de raio-x do tórax, mais acessíveis. O grupo de radiologistas já estava trabalhando na ferramenta, que pode ser útil para detectar a doença e acelerar a resposta ao tratamento.
“Acreditamos que a eficiência do fluxo (antes e após o diagnóstico) pode reduzir bastante o tempo necessário para tratar casos graves, o que afeta o resultado médico. Haverá maior assertividade por parte dos médicos, que terão que tomar decisões rápidas em uma sala de emergência “. “diz Anthony Eigier, fundador da NeuralMed.
UTI móvel
Essa recuperação vital pode ser ainda mais grave no Brasil se o número de leitos na UTI não aumentar. Uma empresa paulista especializada na montagem de data centers para grandes empresas e órgãos públicos teve a ideia de transformar os contêineres em UTIs móveis.
A montagem já começou a ser preparada na fábrica de Mococa, no interior de São Paulo. Os governos do Pará e do Rio de Janeiro estão negociando suas primeiras compras. Cada unidade acomoda oito camas.
“São células herméticas, que não permitem contaminação externa e retardam o fogo. Além disso, têm a vantagem de serem facilmente transportadas. Podem aliviar os cuidados de um hospital ou UPA ou até serem instaladas em uma praça”, diz Sidney Fabiani, presidente da Twin.
Responsável pela pirataria. Lindalia Reis diz que existem muitas soluções tecnológicas pouco utilizadas e que podem ser essenciais neste momento de crise. Ele lançou um desafio e já reuniu 278 startups que forneciam ferramentas para lidar com o covid-19.
“Estamos diante de uma emergência e precisamos agir rapidamente. Algumas empresas também precisam ser criativas para validar suas soluções em tempo recorde. A colaboração entre todos é muito importante”, diz ele.
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