Na periferia do Rio de Janeiro, o bairro de Santa Cruz é conhecido pela raiz de mandioca de alta qualidade, ou aipim, como é conhecida localmente. Também é conhecido como mandioca ou mandioca.
Manihot esculenta é o nome científico da planta, nativa da América do Sul e cultivada em regiões tropicais por sua raiz tuberosa amilácea.
É facilmente extraído do solo, as raízes são separadas e o caule é guardado para uso posterior, gerando novas plantas.
As raízes frescas podem ser encontradas nos mercados de todas as regiões do Brasil, sendo a parte norte do país o maior consumidor.
No Rio de Janeiro, Tom Le Mesurier inicia seus tours gastronômicos de um dia inteiro em feiras livres como esta.
“É essencial para a culinária brasileira”, diz Le Mesurier, segurando uma raiz de mandioca.
“Aqui no Brasil, ela é usada nos mais diversos pratos, tanto salgados quanto doces, e ambos usam a raiz inteira e também o amido, que é extraído da raiz, que é a tapioca.”
As farinhas de tapioca são extraídas por sedimentação do líquido branco extraído da raiz.
Tapioca também é o nome de um sanduíche que vem ganhando popularidade em todo o Brasil.
A farinha de tapioca com amido é colocada em uma frigideira sem óleo. Ele derrete e solidifica em uma panqueca e, em seguida, é preenchido com uma variedade de coberturas, doces ou salgadas. É um dos favoritos dos visitantes estrangeiros.
A tapioca também pode ser feita de forma mais requintada, como no restaurante Carioca Aprazivel.
Aqui, uma equipe de cozinha de alta qualidade prepara a culinária brasileira com ingredientes como o caranguejo mergulhado na tapioca.
Sob as instruções da chef e proprietária Ana Castilho, a raiz de mandioca torna-se um dos acompanhamentos mais populares: aipim frito ou aipim frito.
Mandioca ou mandioca é o ingrediente principal com um nome diferente, aipim é um tipo mais brando de mandioca.
“A mandioca tem milhões de utilidades, além de ser muito nutritiva”, diz Castilho.
“O povo brasileiro come fartamente de norte a sul, de leste a oeste, e essa é a forma mais clássica de se comer, como se faz nos bares e nas casas de família, que é a mandioca frita. É descascada, cozida e é frito. frito, e é delicioso. “
O caldo de Tucupi é feito a partir de um líquido extraído da dura variedade da raiz de mandioca da Amazônia.
É popular na região Norte, mas pode ser degustado em alguns estabelecimentos cariocas.
“Esse é um alimento que pode estar presente em qualquer mesa, em qualquer banquete em qualquer lugar do planeta, porque é basicamente nutrição, aquece, abraça e nutre”, diz Castilho.
Em sua cozinha de produção, o chef Ecio Cordeiro de Mello prepara um dos pratos preferidos do Brasil: bobó de camarão ou bobô de camarão.
Enquanto ferve um quilo de raízes de mandioca na panela de pressão, misture os ingredientes para dar sabor ao prato, que tem origem africana.
Alguns ingredientes incluem alho picado, coentro, leite de coco e pimenta malagueta vermelha.
Quando pronto, a raiz de mandioca é purificada no liquidificador e depois misturada com os ingredientes salgados.
Os camarões frescos são fritos à parte com azeite de oliva e dendê, típico da Bahia, nativo da África.
Todos os ingredientes são misturados, o camarão vai para o purê – O camarão bobo está pronto.
Na Feira de São Cristóvão, visitantes do Nordeste brasileiro vêm nos finais de semana para se divertir e comer.
Aqui você pode encontrar uma variedade de farinhas de mandioca secas e úmidas.
Além da tapioca com amido, a farinha desidratada da mandioca é feita moendo e torrando as raízes após a extração da água.
Existem dezenas de diferentes tipos de farinhas de mandioca em diferentes regiões do Brasil, muitas são vendidas aqui.
Teresa Corção é a fundadora do Instituto Maniva, que promove a alimentação sustentável e estuda a mandioca, sua história e seus usos.
Agora, faz parte de um esforço colaborativo para a construção de uma coleção de farinha de mandioca, que ficará em uma universidade da capital, Brasília. Pessoas de todo o Brasil estão contribuindo com o projeto.
Corção prepara outra receita básica de mandioca, conhecida como “farofa”.
A farinha de mandioca seca é despejada sobre a cebola roxa frita e picada e o ovo, tornando-se um dos acompanhamentos mais populares do Brasil. Acompanha bem carnes vermelhas, churrasco, frango ou sozinho.
“Os portugueses chegaram aqui em 1500 e trouxeram as pessoas e seus costumes. A comida principal era o pão. Tentavam produzir trigo, mas o Brasil nunca dava certo, por causa da umidade e do calor”, explica Corção.
“Eles perceberam que aqui havia cultura indígena de mandioca, então muitas receitas que antes eram feitas com trigo em Portugal agora são feitas com farinha de mandioca no Brasil”.
Produtos de panificação derivados da tapioca e da mandioca estão se tornando cada vez mais populares entre as pessoas em dietas sem glúten.
A padaria Renata Araujo fabrica pão de tapioca congelado e biscoitos que são distribuídos em lojas de produtos naturais locais.
Uma das especialidades é o popular folhado de queijo tapioca, ou “pão de queijo”, encontrado em quase todas as padarias da cidade.
Araujo adiciona ingredientes como beterraba, cúrcuma e sementes.
“Em vez do trigo, usamos a mandioca. A mandioca é um alimento milenar brasileiro que os índios usavam no dia a dia”, afirma.
“Estava esquecido na cultura brasileira, mas aqui na Realimentare valorizamos o uso da mandioca e seus derivados”.
“O queijo tapioca dá o mesmo carinho. Ir na casa de alguém, fazer café com aquele cheiro, e assar pão de tapioca no forno diz muito da nossa cultura, da nossa forma de nos relacionarmos. É uma receita muito, muito mesmo. Brasileiro, e não usa trigo. “
O favorito brasileiro teve origem no estado de Minas Gerais, mas agora é popular em todo o país.