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Arte
Você já recebeu uma ligação de alguém que oferece convites para festas de Preta Gil? E Isis Valverde? Para participar, basta dizer seis números enviados por SMS, certo? Sim, tudo é um sucesso. O objetivo era roubar sua conta do WhatsApp. Agora, o aplicativo atrairá celebridades que usaram seus nomes nesses golpes para ensiná-los a ficar de fora da conversa dos criminosos.
Inclinação Ele descobriu que a campanha de conscientização, que será a segunda inserção publicitária do aplicativo de bate-papo no Brasil, começará nesta terça-feira (7) e será apresentada em todo o mundo, mas foi congelada devido ao coronavírus. O anúncio foi mantido apenas em nosso país.
A campanha começou a se desenvolver antes dessa grave crise de saúde. Mas agora faz todo o sentido quando as pessoas estão distantes umas das outras e precisam manter a confiabilidade em seus dispositivos. O WhatsApp permite essa abordagem das pessoas, essa comunicação longe da família, amigos e colegas.
Dario Durigan, diretor da Política de Mensagens Privadas do Facebook
As peças serão exibidas em jornais, televisões e sites brasileiros. O relatório descobriu que eles seriam o início de uma campanha global sobre os recursos de segurança do WhatsApp.
A Alemanha seria a próxima parada no início de abril. Lá, o foco estaria nos recursos criptográficos da plataforma. A iniciativa será retomada assim que os efeitos da pandemia forem reduzidos e já houver produções registradas com um toque brasileiro.
Por enquanto, as peças que serão transmitidas aqui mostrarão as seguintes medidas de segurança, para:
- Proteja sua conta: a idéia é ativar a verificação em duas etapas;
- Evite fraudes: não envie informações pessoais ou confidenciais através do WhatsApp e não faça o download de programas de links fornecidos pelo aplicativo;
- Recuperar perfis que já foram clonados: Tentar reativar a conta é a ação mais imediata, mas se não for possível, a solução é enviar um email para [email protected].
Os golpes de roubo de conta no WhatsApp tornaram-se febre no ano passado justamente porque ficaram mais simples. Anteriormente, a operação de criminosos era tão sofisticada que possuía um infiltrador nos operadores. Ele clonou a linha da vítima em outro chip, usado para ativar a conta do WhatsApp em outro telefone celular. O acordo serviu para alcançar personalidades, como políticos e celebridades.
Com o tempo, os bandidos começaram a simplificar seu método. Eles entraram em contato com as vítimas para contar uma história com um apelo (convite para celebrações de celebridades, brindes etc.) e, para garantir a participação das pessoas nesses eventos, pediram um “código de confirmação enviado por SMS”. Os seis dígitos, de fato, foram os números usados para conectar a conta do WhatsApp a um novo dispositivo.
Preta Gil, Ísis Valverde e Natália Dill foram escolhidas para enfrentar a campanha do WhatsApp por fazer criminosos usarem seus nomes para reforçar a farsa.
O golpe só variou na maneira como a história foi contada, mas o objetivo era o mesmo. No caso de Preta Gil, os golpistas fingiam ser seus conselheiros. Eles ligaram para convidar para uma festa em um hotel de luxo. Eles até ofereceram acomodações gratuitas. Todas as mentiras para obter o código de verificação do WhatsApp.
Durigan diz que, em termos de criatividade na aplicação de golpes, as inovações vêm da Índia, o maior mercado de serviços de courier. “Na Índia, ouvimos falar de algumas invenções, como ‘clique aqui e obtenha acesso gratuito à Internet’. Para ser sincero, não temos visto tanta criatividade no Brasil para ser atingida”, diz ele.
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