O Brasil exigirá que os viajantes internacionais não vacinados contra o coronavírus fiquem em quarentena por cinco dias na cidade de destino após a chegada de avião.
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A decisão dos ministérios da saúde, justiça, infraestrutura e do chefe de gabinete do governo foi publicada quinta-feira no diário oficial do país.
O governo do presidente Jair Bolsonaro, que não está vacinado, começará a fazer cumprir a medida no sábado. Não está claro com que eficácia o Brasil pode ou irá rastrear aqueles que devem ser colocados em quarentena.
O chefe do regulador de saúde do país, Antonio Barra Torres, disse à Associated Press que a política “significará o desestímulo ao turismo antivacinas no Brasil”.
A exigência de quarentena “é uma medida dissuasiva e educacional”, disse Torres por telefone.
Os viajantes que chegam ao Brasil ainda devem apresentar resultado negativo no teste PCR antes de embarcar em seu país de origem e apresentar declaração ao órgão regulador de saúde do país.
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Os viajantes não vacinados precisarão fazer um novo teste de vírus após o período de quarentena de cinco dias e deverão se registrar em um centro de agência de saúde que terá seus endereços.
O governo brasileiro anunciou a exigência de quarentena à medida que crescem as preocupações globais com o omicron, uma nova variante do coronavírus que se espalha rapidamente, embora ainda não esteja claro se é mais perigoso do que outras variantes.
Mais de 616.000 pessoas morreram de Covid-19 no Brasil, o segundo país com mais mortes por esta doença. A pandemia diminuiu nos últimos meses e a média nacional de sete dias está se aproximando de 200 mortes por dia.
Muitas das principais cidades brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro, cancelaram ou reduziram suas festividades de Réveillon devido ao temor de uma nova disseminação do vírus.
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O show de fogos de artifício do Rio na Praia de Copacabana atrai muitos turistas, e o prefeito Eduardo Paes disse na quinta-feira que acontecerá conforme o esperado. Os fogos de artifício serão colocados em 10 barcos para uma exibição de 16 minutos.
“Claro que haverá uma reunião (para os fogos de artifício)”, disse Paes em entrevista coletiva. “Reuniões não são proibidas no Rio de Janeiro.”
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Esta história foi publicada a partir de um feed de agência de notícias sem alterações no texto. Apenas o título foi alterado.