2 de dezembro (Reuters) – As moedas latino-americanas se recuperaram de baixas de mais de um ano na quinta-feira, embora o sentimento permanecesse frágil depois que os dados mostraram que o Brasil mergulhou em uma recessão no terceiro trimestre e a incerteza sobre a variação. O coronavírus Omicron permaneceu alto.
O real brasileiro subiu 0,6%, apoiado em parte pelas expectativas de melhora na demanda por exportações de minério de ferro para a China.
Os dados mostraram que a economia brasileira, a maior da América Latina, contraiu 0,1% nos três meses até setembro, em meio à alta da inflação e a uma forte estiagem. consulte Mais informação
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A recuperação econômica do Brasil do pior da pandemia COVID-19 explodiu quando a inflação disparou para dois dígitos, forçando o banco central a aumentar agressivamente os custos dos empréstimos.
As ações brasileiras (.BVSP) subiram 1,7%, se recuperando da baixa de 13 meses. Os analistas apontaram alguns aspectos positivos para a economia rumo a 2022, especialmente para os setores que ainda não se recuperaram totalmente da pandemia.
“Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda afetados pela COVID (particularmente serviços domésticos) se recuperem ainda mais nos próximos meses, juntamente com mais progresso no programa de vacinação da COVID e novos estímulos fiscais”, escreveram os analistas do Goldman Sachs em uma nota.
Mas eles esperam que o aumento da inflação e a incerteza política pesem sobre a atividade econômica nos próximos meses.
Entre outras moedas latino-americanas, o peso mexicano subiu 1,1%, ao se recuperar de uma baixa de mais de um ano alcançada na semana passada.
A eleição do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador para o próximo presidente do banco central, Victoria Rodríguez, ressaltou seu compromisso com a independência do banco central, dias após sua nomeação abalou os mercados em meio a preocupações com a interferência política. consulte Mais informação
O sentimento sobre a economia do México também permaneceu frágil, depois que o banco central elevou sua projeção de inflação e reduziu suas expectativas de crescimento para o ano. consulte Mais informação
Expectativas de inflação mais altas pressionam o banco central a aumentar ainda mais as taxas de juros, o que pode beneficiar o peso no curto prazo.
A maioria das moedas latino-americanas registrou pesadas perdas em relação ao dólar desde a semana passada, já que as preocupações com a variante Omicron viram uma ampla saída dos ativos orientados para o risco.
As moedas dos mercados emergentes mais amplos também se recuperaram das perdas recentes na quinta-feira, embora os investidores esperassem mais dados sobre o COVID.
Principais índices de ações e moedas da América Latina:
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Reportagem de Ambar Warrick Editado por Frances Kerry
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