Brasil relata primeiros casos latino-americanos da variante Omicron

Uma enfermeira realiza um teste de esfregaço em um paciente como parte das novas medidas do governo do Rio de Janeiro contra o surto da doença coronavírus (COVID-19) em São Gonçalo, próximo ao Rio de Janeiro, Brasil, em 4 de dezembro de 2020. REUTERS / Ricardo Moraes

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RIO DE JANEIRO / SÃO PAULO, 30 de novembro (Reuters) – A agência reguladora de saúde brasileira Anvisa disse nesta terça-feira que dois brasileiros testaram positivo para a variante Omicron COVID-19, os primeiros casos registrados na América Latina.

A Anvisa disse que um viajante que chegou a São Paulo vindo da África do Sul e sua esposa, que não havia viajado, testou positivo para a nova variante, aumentando as preocupações sobre a disseminação global do Omicron antes da recente proibição de viagens entrar em vigor.

O viajante pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo em 23 de novembro com teste negativo para COVID-19. Mas antes de uma viagem de volta planejada, o casal testou positivo e as amostras foram enviadas para análises adicionais que identificaram a variante Omicron.

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O viajante chegou a São Paulo antes que a Organização Mundial da Saúde primeiro apontasse publicamente a variante Omicron e antes que o Brasil resolvesse na sexta-feira suspender os voos da África do Sul e de outros cinco países da África Austral. consulte Mais informação

Um segundo teste nas amostras confirmou a variante, disse o estado de São Paulo.

Os dois brasileiros com teste positivo para a variante são missionários, disse o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, à CNN Brasil, acrescentando que não havia documentação que sugerisse que eles haviam sido vacinados.

Após a confirmação da Omicron, o governo do estado de São Paulo disse que revisaria um plano de relaxamento das regras sobre o uso de máscaras.

O Omicron foi identificado oficialmente pela primeira vez na África do Sul na semana passada, mas os dados agora mostram que já circulava antes e desde então foi detectado em mais de uma dúzia de países. consulte Mais informação

Cientistas de todo o mundo estão correndo para determinar se a nova variante, que tem mutações significativas em comparação com as cepas anteriores, é mais infecciosa, mortal ou capaz de escapar das vacinas. Esse trabalho deve levar semanas. consulte Mais informação

Enquanto isso, países ao redor do mundo impuseram restrições de viagem, principalmente em voos do sul da África, apesar dos avisos da OMS de que a proibição geral de viagens não impediria a disseminação da nova variante. consulte Mais informação

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Reportagem de Pedro Fonseca Escrita de Stephen Eisenhammer Edição de Brad Haynes, Sandra Maler e Marguerita Choy

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