Com ou sem Douglas? O meia passa de indispensável a possível reserva em um mês – 11/02/2016

Douglas era indispensável. Grêmio tratou a renovação de seu contrato como uma prioridade. Ele venceu as pesquisas de futebol chinesas e assinou um acordo com a camisa número 10. Mas um mês depois, a chegada de Henrique e Miller Bolaños torna a posição do dono muito ameaçada. E os fãs o escolheram para deixar o time e acomodar pelo menos um dos novos reforços.

Não é difícil entender a opinião dos sindicalistas. Manifestações nas redes sociais, estações de rádio que realizam pesquisas e até em partidas tricolores. Douglas é o mais qualificado para a entrada de Miller e, mesmo antes, de Henrique.

Mesmo que nenhum deles cumpra o mesmo papel que o jogador. Miller disse na chegada que ele pode atuar como meio-campista ou até como atacante. Ele não mencionou armadores centralizados. Suas características incluem o poder de completar dentro e fora da área, drible, velocidade, mas não tanto a criação de oportunidades.

Henrique, enquanto isso, é um atacante. Ele gosta de agir centralmente e como o último homem, próximo ao alvo rival. Não é perto da base clássica, Douglas.

Mas a saída da meia é imaginada de duas maneiras. Com Miller, Giuliano estaria no centro, Everton ficou à esquerda e Luan no centro. Tal idéia evitaria interferir nas posições de Everton e Luan, que se destacaram no início do ano, dariam à equipe mais velocidade com Giuliano e também o poder de completar Bolaños.

Contando com a entrada de Henrique, Luan seria retirado para a função de Douglas. “Já realizei todas as funções a partir do meio e posso ajudar quando necessário”, garantiu o jogador.

Douglas, de fato, não foi destaque nos jogos que disputou até agora. Ele marcou seu primeiro gol em 2016 contra o Coritiba na Primeira Liga, mas continua sendo o melhor classificado para deixar o time.

Curiosamente, o evento repete o que aconteceu no ano passado. O número 10, ex-Corinthians, começou o ano da mesma maneira, levou muito tempo para recuperar sua melhor condição física, foi vaiado e discutiu com os torcedores e questionou quando Felipão ordenou o time. Mas Roger só veio, e os resultados pareciam ser indispensáveis ​​para o elenco.

A imagem aparece novamente e, talvez devido ao atraso na obtenção da melhor forma, o player pode perder espaço. Mas, como a concorrência está mais forte agora, deixar a equipe pode ser a senha para nunca mais voltar, pelo menos tão certo quanto o iniciante.

Os iniciantes do Grêmio fazem seu último teste antes de estrear na Libertadores nesta sexta-feira, contra o São José, em Porto Alegre. Como Bolaños ainda não tem condições de jogar, Douglas tem, por enquanto, um lugar garantido no time.

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