Para proteger os idosos em casa em tempos de coronavírus, eles têm muitos filhos e até nora que ensinam os idosos a usar seus telefones celulares, tablets e TVs para ver se esses cidadãos ativos trocam a feira e a praça pela paz e pela paz. a tranquilidade. casa E de repente o WhatsApp não é mais suficiente.
É o caso da aposentada Maria Ferrari, 71, uma novena típica em Mooca, a leste de São Paulo. Mariazinha, como é conhecida no bairro, orgulhava-se de não ter telefone celular. Mas a necessidade e o desejo falaram mais alto, e seu tablet começou a ter um novo uso, além dos vídeos de autoconhecimento: fazer videochamadas com a neta de sete anos, Teodora.
Nunca fui deixado de fora de nenhum evento no centro espiritual em que frequento ou dos eventos da minha aula de italiano. Eles sempre conseguem me avisar, mesmo que eu não tenha o WhatsApp. Mas agora minha nora está me ensinando a usar o tablet para poder conversar por vídeo com minha família. Agora deixe-os me segurar, porque eu ligo o tempo todo para fazer perguntas
Para Mariazinha, os dispositivos eletrônicos separam as pessoas e as deixam mais sozinhas. “Mesmo na guerra, poderíamos nos abraçar. Estamos separados, mas a verdade é que estávamos antes. Ninguém olha para o seu rosto. Não é isso que você queria? Agora segure a mão! @ # $ Na sua mão e você não precisa conversando com alguém É uma lição de vida “, a” nona da Mooca “se diverte.
A situação na casa do publicitário Douglas Ribeiro, 40, era um pouco mais tensa. Ele estava lutando para manter os pais em casa, Roberto Ribeiro Pinto, 72 anos, e Maria N. Palu Pinto, 70 anos, aposentada.
“Decidi investir no compartilhamento de experiências relacionadas à tecnologia de smartphones para preservar a saúde mental de meus pais. Ambos já tinham o dispositivo antes da pandemia, mas o usavam apenas para receber chamadas. Eles costumavam sair de casa e eles não estavam usando o dispositivo, alegando que não há necessidade “, diz o anunciante.
Depois, Ribeiro instalou todos os aplicativos de mídia social e mensagens instantâneas nos dispositivos de seus pais e começou a orientar tarefas simples, como salvar contatos no calendário. “Para minha surpresa e admiração, no terceiro dia, minha mãe já estava tirando fotos de qualidade, anexando-as e enviando-as para seus contatos”, relata o publicitário.
Mas, por enquanto, ele não teve tanta sorte com o pai impaciente. “É um pouco mais difícil. Eu continuo enviando aulas de dança, que ele ama, e vídeos da série com temas que ele gosta, como vídeos de ‘The Big Bang Theory'”, diz ele.
Melhorando o conhecimento
Além dos idosos que tiveram pouco contato com a tecnologia até o momento, existem aqueles que estavam apenas nas redes sociais e no WhatsApp. Este segundo grupo está aprendendo mais ‘truques’ para fazer melhor uso da quarentena e não ficar entediado.
A aposentada Ana Lúcia Faria da Costa, 66 anos, diz que estava indo bem com o WhatsApp e o Facebook. Dado o seu tempo livre, ele queria “inovar”, mas precisava da ajuda do filho na lição de casa.
“Eu queria fazer um mural do meu neto com as fotos que tenho dele no celular, mas não fazia ideia de como fazê-lo. Meu filho me ensinou como transferir as fotos para o computador e imprimi-las. Cortamos as fotos e fizemos o mural”. Foi lindo “, diz o aposentado.
Mas o maior desafio de Ana Lúcia foi a televisão inteligente, que lhe deu “dez a zero” quando alguém mudou algo nas configurações. “Eu queria ver meus filmes, mas não sabia como voltar ou seguir em frente. Havia sempre alguém para me ajudar. Meu filho me ensinou e eu sou mais independente”, relata Costa.
A aposentada agora quer aprender a usar melhor o celular. “Quero aprender a pedir comida e manter contato com minha sobrinha que mora na Austrália. Novos horizontes estão se abrindo. A necessidade está nos fazendo abandonar a igualdade”, diz ela.
Além do filho, Ana Lúcia recebeu ajuda da nora, professora de ioga Marília Pereti, 30 anos, que mora com o aposentado. “É ótimo porque nos aproximou. Além de desenvolver essa independência, nos aproximamos, colocamos em quarentena. Tornou-se uma atividade ensiná-lo a usar o celular e a televisão”, diz Pereti.
Outra idosa que decidiu melhorar foi a aposentada Marisa Soares, 69 anos. Marisa é habitual nas redes sociais. Ele gosta de postar mensagens de auto-ajuda e ativismo político em sua conta do Instagram. Mas, com mais tempo em casa, ele decidiu pegar a onda de cursos on-line.
“Quero aprender a falar inglês para falar com minhas netas que moram nos Estados Unidos. E também quero aprender francês, porque acho bonito. Agora, preciso aprender a procurar essas aulas na Internet e usar os aplicativos apropriados”, diz Soares.
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