Suspenso por cinco meses, após teste positivo para substâncias proibidas, o meia defensivo Nilton já está treinando no CT do Internacional, mas retornará ao banco dos réus no STJD (Superior Tribunal de Justiça do Esporte). Na próxima quarta-feira, seu caso será julgado na sessão plenária da entidade com dois recursos: um do clube do Rio Grande do Sul e outro do gabinete do procurador-geral.
Inter solicitou uma redução da sentença. O Ministério Público solicita exatamente o oposto: o aumento do gancho.
O código mundial antidopagem prevê até dois anos de suspensão para atletas apanhados em circunstâncias como a de Nilton.
O processo, que também trata de Wellington, meio-campista de São Paulo e que estava emprestado no Beira-Rio até dezembro, aparece no número 19 da agenda, mas pode pular para o início da sessão se os envolvidos solicitarem prioridade.
Nilton voltou a treinar com a equipe principal do Inter na semana passada, após a decisão do presidente do STJD, Caio Cesar Rocha. O magistrado aceitou a solicitação do clube gaúcho, com base no artigo 29, parágrafo 2 do Regulamento Antidopagem da FIFA.
No texto, é liberado o uso da estrutura do clube pelo atleta preso em um teste de doping nos últimos dois meses de punição. Como Nilton foi suspenso antes do julgamento antes do julgamento, ele ficou três meses no total antes de retornar às atividades.
Contratado em janeiro, como um importante reforço para a disputa da Copa Libertadores, Nilton disputou 43 jogos pela Inter em 2015. Seu contrato com o clube gaúcho segue até 2018.